Utilize este identificador para referenciar este registo: http://hdl.handle.net/10071/26834
Autoria: Benebgui, Jonatan Israel
Orientação: Rodrigues, Ricardo Borges
Data: 19-Dez-2022
Título próprio: Singing to exist. Narratives and trajectories of African and Afro-descendant rappers in Lisbon
Referência bibliográfica: Benebgui, J. I. (2022). Singing to exist. Narratives and trajectories of African and Afro-descendant rappers in Lisbon [Dissertação de mestrado, Iscte - Instituto Universitário de Lisboa]. Repositório Iscte. http://hdl.handle.net/10071/26834
Palavras-chave: Perceived racial discrimination
Exclusão escolar -- Exclusion from school
Coping strategies
Música Rap -- Rap music
Discriminação racial percecionada
Estratégias de coping
Resumo: The educational achievement gap between white native students and their African and Afro descendant peers has been widely studied and explained by transnational studies. Perceived discrimination has been pointed out as a predictor for academic disengagement in minority groups. Discrimination is also related to low well-being and involvement in risk behaviors. While much research has shed light on the origins of racial discrimination — which, in the Portuguese context, stems from a long history of colonialism and denial — studies on coping strategies to stigma are limited in Portugal. However, some research has highlighted the positive effects of rap music in psychological well-being for marginalized youth. This study explores, through semi - structured interviews, the narratives of eleven male African and Afro descendant youngsters from the cities of Sintra and Amadora who use rap music as means of expression. A thematic analysis was conducted to analyze the data. The testimonies suggest that the youngsters found in rap music the place of belonging that the educational system failed to provide. Results, limitations and suggestions for future research and educational policies are discussed.
O fosso educacional entre os estudantes nativos brancos e os seus pares africanos e afrodescendentes tem sido amplamente estudado e explicado por estudos transnacionais. A discriminação percecionada tem sido sublinhada como um preditor de desinteresse académico em grupos minoritários. A discriminação está, ainda, relacionada com o baixo bem-estar e com o envolvimento em comportamentos de risco. Embora muita investigação tenha posto o foco nas origens da discriminação racial — a qual, no contexto português, advém de uma longa história de colonialismo e negação — os estudos sobre as estratégias para combater o estigma são limitados em Portugal. No entanto, algumas investigações têm salientado os efeitos positivos da música rap no bem-estar psicológico da juventude marginalizada. Este estudo explora, através de entrevistas semiestruturadas, as narrativas de onze jovens africanos e afrodescendentes das cidades de Sintra e Amadora que utilizam a música rap como meio de expressão. Foi realizada uma análise temática para analisar os dados. Os testemunhos sugerem que os jovens encontraram na música rap o lugar de pertença que o sistema educacional não conseguiu proporcionar. Os resultados, limitações e sugestões para futuras pesquisas e políticas educacionais são discutidos.
Designação do Departamento: Departamento de Psicologia Social e das Organizações
Designação do grau: Mestrado em Psicologia das Relações Interculturais
Arbitragem científica: yes
Acesso: Acesso Aberto
Aparece nas coleções:T&D-DM - Dissertações de mestrado

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