Feeling, thinking, acting: The role of subjective social class and social class identity on emotions, attitudes and prosocial behavior towards muslim immigrants in Belgium

Abstract

Most research investigating how receiving communities perceive and experience migration has overlooked the potential role of subjective social class and social class identity in positive intergroup relations and social cohesion of migrants and host societies. The present study aimed to provide novel insights to understand this relationship and focused on three important features: prosocial behaviour, attitudes and emotions towards Muslim immigrants in Flanders, Belgium. Building on relative deprivation-gratification theory we examined the indirect relationships of subjective social class on prosocial behaviour/intentions, attitudes and emotions via relative deprivation (RD), as well as the moderator role of the importance of social class identity. 431 Belgium participants participated in an online survey study. Overall, our results supported the predicted indirect effect of subjective social class: the lower the subjective social class, the higher the perceptions of relative deprivation, which in turn is related to less prosocial behaviour intentions, and more negative attitudes and emotions towards immigrants This indirect effect was, however, not moderated by the importance of social class identity. Interestingly, the direct effects of subjective social class showed a different pattern: when bypassing deprivation our results showed higher subjective social class was detrimental for intergroup relations (more negative attitudes and emotions), and that lower subjective social class was positively related to prosocial intentions for those identifying highly with their class identity. Overall, we gained valuable insights in the relationship of subjective social class and the three features of intergroup relations.

A maioria da investigação focada na forma como as sociedade de acolhimento percebem e experienciam a migração ignorou o papel potencial da classe social subjectiva e da identidade social de classe nas relações intergrupais positivas e na coesão social de migrantes e sociedades de acolhimento. O presente estudo procurou compreender esta relação e centrou-se em três aspectos importantes: comportamento prosocial, atitudes e emoções em relação a imigrantes Muçulmanos na Flandres. Com base na teoria da privação-gratificação relativa, examinámos as relações indirectas da classe social subjectiva com o comportamento/intenções prosociais, atitudes e emoções através da privação relativa (PR), bem como o papel moderador da importância da identidade social de classe. 431 participantes Belgas participaram num inquérito online. Globalmente, os nossos resultados suportam o efeito indirecto previsto da classe social subjectiva: níveis mais baixos de classe social subjectiva, estão associadas a uma maior percepção de privação relativa, que por sua vez se relacionou com intenções de comportamento menos prosociais, e atitudes e emoções mais negativas em relação aos imigrantes. Curiosamente, os efeitos directos da classe social subjectiva mostraram um padrão diferente: níveis mais elevados de classe social subjectiva estiveram associadados a relações intergrupais mais negativas (mais atitudes e emoções negativas), e níveis mais baixos de classe social subjectiva estiveram positivamente relacionados com intenções prosociais mas apenas para aqueles com uma elevada identificação de classe social. De um modo geral, este estudo oferece uma nova visão sobre a relação entre a classe social subjectiva e as relações intergrupais face a imigrantes Muçulmanos na Bélgica.