Utilize este identificador para referenciar este registo: http://hdl.handle.net/10071/26161
Autoria: Almeida, M. A.
Editor: Ana Simões, Maria Paula Diogo
Data: 2021
Título próprio: A saúde pública na imprensa periódica portuguesa, 1854-1918
Volume: 3
Título e volume do livro: Identidade e “missão civilizadora” - Séc. XIX
Paginação: 429 - 450
Título e número da coleção: Ciência, Tecnologia e Medicina na Construção de Portugal;
Referência bibliográfica: Almeida, M. A. (2021). A saúde pública na imprensa periódica portuguesa, 1854-1918. Em A. Simões, M. P. Diogo (Eds.). Identidade e “missão civilizadora” - Séc. XIX (Vol.3, pp. 429-450). Tinta da China. http://hdl.handle.net/10071/26161
ISBN: 978-989-671-598-4
Palavras-chave: Higiene
Epidemias
Saúde pública -- Public health
Médicos
Jornais
Resumo: No século XIX o mundo ocidental viu-se confrontado com a disseminação de epidemias que alteraram o paradigma da saúde pública. A primeira grande vaga epidémica disseminou a cólera. Com origem na Ásia, a doença espalhou-se por todo o mundo, fazendo milhares de vítimas. Em Portugal a cidade do Porto registou as primeiras em 1833 e a doença provocou uma mortalidade maior do que a Guerra Civil. Além das habituais doenças endémicas que flagelaram as populações em percursos de vida sem medicamentos adequados e em contato com águas frequentemente contaminadas, outras epidemias se disseminaram neste século: febre-amarela, peste bubónica, tifo exantemático, varíola e gripe pneumónica, que dizimaram percentagens elevadas da população. A análise dos temas da higiene, doenças endémicas e epidemias poderá contribuir para um melhor entendimento das dificuldades diárias com que as populações foram confrontadas até meados do século XX, quando a generalização do uso das vacinas e da penicilina, além de obras de saneamento básico nos países ocidentais, as debelou quase totalmente. Em simultâneo com o diagnóstico das doenças, a divulgação do conhecimento científico tornou-se cada vez mais relevante para conter a respetiva disseminação. Neste sentido, a difusão da imprensa deu um contributo substancial para a divulgação do conhecimento científico da época, assim como para a transmissão das medidas sanitárias essenciais para conter as graves crises sanitárias. As imagens das epidemias na imprensa permitem-nos conhecer o estado da ciência num país considerado periférico, mas que dispunha de tantos conhecimentos e pessoal especializado como os países mais avançados da sua época. Alguns protagonistas da ciência em Portugal, médicos especialistas em Higiene e Saúde Pública, tiveram percursos de internacionalização reconhecidos, tanto por terem estudado nos melhores laboratórios e universidades europeus da época, como por terem participado em conferências internacionais e terem estado a par das mais recentes novidades através de livros e revistas internacionais que circulavam e nas quais também publicaram os resultados das suas investigações. Este tema ilumina o debate sobre a disseminação da ciência e o lugar que Portugal ocupava na comunidade científica internacional.
Arbitragem científica: yes
Acesso: Acesso Aberto
Aparece nas coleções:CIES-CLN - Capítulos de livros nacionais

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