Evaluating competitive advantages in Portugal forest cluster: An application of Porter’s diamond model

Abstract

The forest issue in Portugal is very spoken. Unfortunately, not always for good reasons. Portugal is a chronic scenario for enormous wildfires, and the media focus on that year after year during the summer. However, the forest is much more than wildfires for the Portuguese economy. It supports a very important cluster where the exports are 4.094 billion euros, representing 9.0% of all goods exportation in Portugal. The trade balance for the forest cluster is very beneficial for Portugal, with a positive balance of 2.339 billion euros. We used the Porter’s Diamond model as the conceptual framework to evaluate the competitive advantages of the forest cluster. We identified several specific conditions needed to sustain a competitive advantage through that framework. We describe the status for each condition, giving suggestions to unleash the Diamond of competitiveness for those that are a constraint. The results indicate that the Diamond for the forest cluster is far from optimal. We found constraints in all determinants of the Diamond, problems in the factor conditions, in the demand conditions, in the related and supporting industries, and in the firm strategy, structure, and rivalry. Besides, the role of government is negatively influencing the Diamond determinants.

A questão florestal em Portugal é muito falada. Infelizmente, nem sempre pelas boas razões. Portugal é o cenário crónico de enormes incêndios florestais, e os meios de comunicação social concentram-se neles ano após ano durante o Verão. No entanto, a floresta é muito mais do que incêndios florestais para a economia portuguesa. Ela suporta um cluster muito importante onde as exportações são de 4,094 mil milhões de euros, representando 9,0% de todas as exportações de bens em Portugal. A balança comercial do cluster florestal é muito benéfica para Portugal, com um saldo positivo de 2,339 mil milhões de euros. Utilizámos o modelo do Diamante de Porter como quadro conceptual para avaliar as vantagens competitivas do cluster florestal. Identificámos várias condições específicas necessárias para sustentar as vantagens competitivas através desse quadro. Descrevemos o estado atual de cada condição, dando sugestões para desacorrentar o Diamante da competitividade para aquelas condições que constituem um constrangimento. Os resultados indicam que o Diamante do cluster florestal português está longe de ser o ideal. Encontrámos limitações em todos os determinantes do Diamante: problemas nas condições dos fatores, nas condições da procura, nas indústrias relacionadas e de apoio, e na estratégia das empresas, estrutura e rivalidade. Além disso, o papel do governo está a influenciar negativamente os determinantes do Diamante.