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dc.contributor.authorRoque, I.-
dc.contributor.authorAssis, R. V. de,-
dc.contributor.authorCarmo, R. M. do.-
dc.contributor.authorCaleiras, J.-
dc.date.accessioned2022-03-29T12:23:57Z-
dc.date.available2022-03-29T12:23:57Z-
dc.date.issued2022-
dc.identifier.isbn978-989-8847-19-5-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10071/24906-
dc.description.abstractApós a crise financeira de 2008 foram adotadas medidas de estímulo ao emprego em Portugal que contribuíram para a normalização do estado de exceção financeira no país, sobretudo através do aumento dos contratos temporários, do “falso” trabalho independente e da informalidade. A difusão do padrão flexível de uso do trabalho produziu, além do aumento do desemprego, mau emprego, ou seja, formas precárias de emprego pautadas por incertezas e inseguranças, muitas vezes definidas pela ausência de contrato de trabalho e sem proteção social. A pandemia acentuou estas situações. Apesar da recuperação parcelar posterior, ocorrida até 2019, o impacto da crise pandémica expôs um conjunto de vulnerabilidades não resolvidas no período anterior. Trabalhadores de diferentes setores, (“turismo”, restauração, alojamento, artes e espetáculos, plataformas digitais) viram-se confrontados com um cenário de exclusão do mercado de trabalho, e em risco de cair em situações de pobreza, devido à perda de rendimento (desemprego, agravamento da precariedade, inacessibilidade a apoios estatais). Nesta comunicação, baseada num estudo qualitativo recentemente concluído, analisa-se a condição social, económica e existencial de uma amostra de indivíduos em situação laboral marcada pela instabilidade contratual, por formas recorrentes de desproteção social e pela incerteza na vivência do quotidiano. Entre 2019 e 2020, foram realizadas 53 entrevistas aprofundadas a trabalhadores nacionais e imigrantes de diferentes setores de atividade. O objetivo foi o de compreender os seus percursos de participação no mercado de trabalho, na relação com a Segurança Social, distinguindo-os a partir dos níveis de proteção e da forma como procuram lidar com as fragilidades da sua condição. O resultado indica que o “agora” é vivido a partir de percursos cumulativos de vulnerabilidade social e de precariedade laboral, e que o “aqui” é constituído por dinâmicas contraditórias do mercado de trabalho.por
dc.language.isopor-
dc.publisherUniversidade do Algarve / CinTurs – Centro de Investigação em Turismo, Sustentabilidade e Bem-Estar da Universidade do Algarve-
dc.relationinfo:eu-repo/grantAgreement/FCT/9471 - RIDTI/PTDC%2FDIR-OUT%2F32096%2F2017/PT-
dc.rightsopenAccess-
dc.titleO trabalho aqui e agora: Crises, percursos e vulnerabilidades no mercado de trabalho em Portugalpor
dc.typeconferenceObject-
dc.event.title5º Encontro Anual de Economia Política - Vulnerabilidades e Transformações Sociais e Económicas-
dc.event.typeConferênciapt
dc.event.locationFaropor
dc.event.date2022-
dc.pagination46 - 47-
dc.peerreviewedyes-
dc.journal5º Encontro Anual de Economia Política - Vulnerabilidades e Transformações Sociais e Económicas. Book of abstracts-
degois.publication.firstPage46-
degois.publication.lastPage47-
degois.publication.locationFaropor
degois.publication.titleO trabalho aqui e agora: Crises, percursos e vulnerabilidades no mercado de trabalho em Portugalpor
dc.date.updated2022-03-29T13:22:23Z-
dc.description.versioninfo:eu-repo/semantics/publishedVersion-
iscte.identifier.cienciahttps://ciencia.iscte-iul.pt/id/ci-pub-88070-
Aparece nas coleções:CIES-CRN - Comunicações a conferências nacionais

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