Utilize este identificador para referenciar este registo: http://hdl.handle.net/10071/24640
Autoria: Silveira, M. F. da.
Data: 2019
Título próprio: 'Nós somos ilhéus, juntos somos mais fortes': Fluxos da construção de identidade e comunidade na Ilha da Culatra – Faro, Portugal
Título do evento: Territórios, cidades e migrações: Diálogos interdisciplinares
ISBN: 978-65-86090-01-7
Resumo: Partindo da experiência de campo como pesquisadora do projeto “Festa da Nossa Senhora dos Navegantes: quando imagens e gentes fazem uma romaria sobre as águas” cujo objetivo é a candidatura da referida festa como patrimônio cultural nacional português, proponho narrar o processo de reconfiguração da tese de doutorado em antropologia. Ou seja, como um processo inerente à produção de conhecimento em antropologia através da experiência de campo. Foi a partir da vivência intensa entre os moradores da Ilha da Culatra, uma comunidade de pescadores e mariscadores, nas margens da Ria Formosa, cidade de Faro, no Algarve ao sul de Portugal que o ponto focal para a tese, centrado no processo de reivindicação territorial e comunitária, amadurece. Processos de patrimonialização pressupõem, na maioria das vezes, formas de co-habitação em que se torna necessária a interação, negociação e participação junto dos produtores do bem em questão. O trabalho de campo com os culatrenses revelou-se visceral justamente por me proporcionar, como pesquisadora, este lugar de privilégio. Aos poucos, fui percebendo outros aspectos da vida socia dos culatranses que me interessacam e que poderiam ser objeto de um estudo mais alargado, como é o caso de uma tese de doutoramento. No decorrer dos meses, fui identificando muitos dos elementos e conceitos que sempre me mobilizaram na trajetória profissional em antropologia, bem como uma relação de continuidade com a temática.que venho desenvolvendo no Brasil A Festa em Honra da Nossa Senhora dos Navegantes, ou a Festa da Ilha, acontece no primeiro fim de semana de agosto e sua preparação e realização envolve um grande número de pessoas. São dois dias de atividades lúdicas e religiosas que terminam na procissão que percorre as ruas da Culatra.
Arbitragem científica: yes
Acesso: Acesso Aberto
Aparece nas coleções:CRIA-CRI - Comunicações a conferências internacionais

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