COVID-19: A new meaning of telework: Based on an online survey of the employee’s perceptions

Abstract

The Covid-19 pandemic forced organizations to adopt telework as the only solution to maintain activity in a scenario of mandatory confinement. The pandemic has created room for research of individual and organizational options. Our study explores the level of satisfaction of teleworkers on several dimensions. Additionally, it compares two types of teleworkers, those who were already working in this regime and those who joined remote work during the pandemic. This exploratory research is based on an online survey, applied in 2021, which allowed the collection of data on 156 teleworkers. The empirical results show a very positive perception regarding individual productivity, flexibility and autonomy in scheduling work tasks, work-life balance, due to the flexibility that teleworking allows. These are considered the main advantages of teleworking that have become mandatory. On the other hand, isolation emerges as a negative aspect within the domains studied. In addition, the boundaries between work and family responsibilities have become blurred, which can cause conflict between these two roles. Regarding the organization, respondents admit that managers played a more difficult role in managing their teams remotely during the pandemic. Teleworkers consider, however, that there was reliable support, even remotely. Regarding the future, the workers who participated in the study consider the experience positive and intend to continue teleworking in a post-pandemic future, but in a hybrid mode.

A pandemia de Covid-19 obrigou as organizações a adotar o teletrabalho como a única solução para manter a atividade num cenário de confinamento obrigatório. Ao nível académico abriu espaço novo para investigação ao nível individual e organizacional. O nosso estudo explora o nível satisfação dos teletrabalhadores num conjunto de dimensões do teletrabalho. Além disso, compara dois tipos de teletrabalhadores, os que já exerciam a sua atividade neste regime e os que aderiram ao trabalho remoto durante a pandemia. Esta pesquisa de natureza exploratória baseia-se num inquérito online, aplicado em 2021, que permitiu a recolha de dados sobre 156 teletrabalhadores. Os resultados empíricos mostram uma perceção muito positiva relativamente à produtividade individual, à flexibilidade e autonomia na programação das tarefas de trabalho, e ao equilíbrio trabalho-vida pessoal, devido à flexibilidade que o teletrabalho permite. Estas são consideradas as principais vantagens do teletrabalho que se tornou obrigatório. Do seu lado, o isolamento surge como um aspeto negativo, dentro dos domínios estudados. Acresce ainda que as fronteiras entre o trabalho e responsabilidades familiares se tornaram mais confusas, devido á pandemia, o que pode provocar conflito entre estes dois papéis. Relativamente à organização, os inquiridos admitem que os gestores desempenharam um papel mais difícil na gestão remota das suas equipas, durante a pandemia. No entanto os teletrabalhadores consideram, todavia, que houve acompanhamento, mesmo remotamente. Relativamente ao futuro, os trabalhadores que participaram no estudo consideram a experiência positiva e pretendem continuar em teletrabalho num futuro pós-pandémico, mas num modo híbrido.