The influence of remote work on exhaustion

Abstract

The covid-19 pandemic has contributed to analyse remote work in a more strategic manner as an important part of organisations’ future, making the need to understand its impact on employees’ health even more crucial. Studies have shown that remote work can have positive effects on employees’ working life. In fact, there are job characteristics during remote work that can act as job resources by helping individuals to deal with certain job demands, thus reducing their effects and, consequently, promoting the recovery process. This study analysed the relationship between three components of remote work - job effectiveness, flexibility and work-life interference - and exhaustion considering the mediation effect of workload. Afterwards, it was measured the impact of psychological detachment during off-job time in the relationship between the three components of remote work and exhaustion. To do that, it was developed a quantitative study (N = 253) with employees working remotely in Portugal. All the hypothesis were supported by this study, excluding the hypothesis of the moderating role of psychological detachment. The results indicated that the three components of remote work are negatively related to exhaustion and workload mediates the relationship between these three components of remote work and exhaustion. Regarding the psychological detachment, this study provided evidence that when employees are able to mentally disengage from work during off-job time they experience lower exhaustion.

A pandemia covid-19 veio contribuir para que se olhasse de forma mais objetiva para o teletrabalho como parte integrante do futuro das organizações, tornando a necessidade de compreender o seu impacto na saúde dos colaboradores ainda mais relevante. Estudos mostraram que o teletrabalho pode ter efeitos positivos na vida dos colaboradores. Efetivamente, existem características durante o teletrabalho que podem atuar como recursos pessoais que ajudam a lidar melhor com certas exigências do trabalho, reduzindo os efeitos das mesmas e, consequentemente, favorecendo o processo de recuperação. Este estudo avaliou a relação de três dimensões do teletrabalho - produtividade, flexibilidade e interferência vida-trabalho - com a exaustão sob o efeito mediador da carga de trabalho. Seguidamente, foi medido o impacto do distanciamento psicológico durante o tempo de lazer na relação entre as três componentes do teletrabalho e a exaustão. Para tal, foi desenvolvido um estudo quantitativo (N= 253) dirigido a colaboradores em teletrabalho em Portugal. Todas as hipóteses foram suportadas pelos dados, exceto as hipóteses relativas ao papel moderador do distanciamento psicológico. Os resultados indicaram que as três componentes do teletrabalho (produtividade, flexibilidade e interferência vida-trabalho) estão negativamente relacionadas com a exaustão e que a carga de trabalho medeia a relação entre as três componentes do teletrabalho e a exaustão. No que diz respeito ao distanciamento psicológico, este estudo sugere que os colaboradores capazes de desligar mentalmente do trabalho durante o seu tempo de lazer experienciam uma menor exaustão.