Experiences and challenges of Non-Governmental Organizations (NGO)s professionals in ensuring the right to education for the Rohingya refugee children in Cox's Bazar

Abstract

In 2017, a Myanmar government’s military operation forced 700,000 Rohingya to flee to Cox’s Bazar, Bangladesh. Forcibly Displaced Myanmar Nationals (FDMN) legal status limited the education access for the Rohingya children in Cox’s Bazar. Also, the education system is submerged in various socio-economic-political-infrastructural problems. This study explores the Bangladeshi humanitarian professional’s adopted educational approaches, interventions and the challenges in ensuring the right to education for the Rohingya children in Cox’s Bazar. Theoretically, the study is based on the Exile and Resettlement Theory, Dualist and Monist Theory of International Law and Resumption of an Ordinary Life. In this study, a qualitative research design was applied. Study participants were selected purposively through the snowball technique, and the data were collected through semi structured interviews from Bangladeshi nine humanitarian professionals. In analyzing the findings, thematic analysis method was used. The findings explored that Cox’s Bazar education sector provides informal education through the Learning Competency Framework and Approach (LCFA) curriculum. LCFA follows a standardized curriculum for refugee settings and consists of five subjects- Math, English, Science, Burmese Language, and Life Skills. The Myanmar Curriculum Piloting (MCP) is paving a new phase of secondary education for Rohingya children. The Bangladesh government’s restrictions on formal education, certification and technology access, language complexity, poor learning environment, gender inequalities, lack of trained teachers, current COVID-19 situation, and many other challenges hinder Rohingya education. The Cox’s Bazar Education sector adopted various strategies to mitigate the challenges in different levels of Rohingya community.

Em 2017, uma operação militar do governo de Myanmar forçou 700.000 Rohingya a fugir para Cox's Bazar, Bangladesh. O estatuto de Nacionais do Myanmar Deslocados à Força (FDMN) limitou o acesso à educação das crianças Rohingya. O sistema educativo está submerso em vários problemas sócio-económico-político-infra-estruturais. Este estudo explora as estratégias educacionais adoptadas por profissionais humanitários, as intervenções e os desafios para assegurar o direito à educação das crianças Rohingya em Cox's Bazar. O estudo baseia-se na Teoria do Exílio e Reinstalação, na Teoria Dualista e Monista do Direito Internacional e na Retomada da Vida Normal. O estudo assenta num desenho de investigação qualitativo. Os participantes foram selecionados através da técnica de bola-de-neve, e os dados recolhidos através de entrevistas semiestruturadas a nove profissionais humanitários do Bangladesh. Os resultados foram analisados com recurso à análise temática. Os resultados mostram que o Sector da Educação de Cox?s Bazar implementa uma educação informal assente no Quadro de Competências de Aprendizagem e Abordagem (LCFA). O LCFA segue um currículo para contextos de refugiados baseado em cinco disciplinas - Matemática, Inglês, Ciência, Língua Birmanesa, e Competências de Vida. Uma nova fase implementará o Currículo Piloto do Myanmar (MCP). As restrições do Bangladesh à educação formal, certificação e acesso à tecnologia, a complexidade linguística, o ambiente de aprendizagem, as desigualdades de género, a falta de professores com formação específica, a COVID-19, e muitos outros desafios dificultam a educação Rohingya. O Sector da Educação de Cox's Bazar adoptou diversas estratégias para mitigar os desafios da comunidade Rohingya.