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http://hdl.handle.net/10071/23598
Autoria: | Pires, Vânia Alexandra Gonçalves |
Orientação: | Baptista, Joana Isabel Soares Gaspar, João Pedro |
Data: | 19-Nov-2021 |
Título próprio: | Autorregulação parental em pais ex-acolhidos e em pais nunca acolhidos expostos a experiências de adversidade precoce |
Referência bibliográfica: | Pires, V. A. G. (2021). Autorregulação parental em pais ex-acolhidos e em pais nunca acolhidos expostos a experiências de adversidade precoce [Dissertação de mestrado, Iscte - Instituto Universitário de Lisboa]. Repositório do Iscte. http://hdl.handle.net/10071/23598 |
Palavras-chave: | Mau-trato cumulativo Pais ex-acolhidos Autorregulação parental Cumulative maltreatment Former foster parents Parental self-regulation |
Resumo: | A literatura sobre os efeitos dos maus-tratos expandiu-se de forma considerável nos últimos
anos, apontando para associações entre as experiências adversas cumulativas e múltiplos
resultados negativos no funcionamento dos seus sobreviventes, incluindo na parentalidade
(Felitti et al., 1998; Savage et al., 2019; Sheffler et al., 2020). Com este estudo, pretendeu-se
explorar as relações entre o mau-trato cumulativo e a autorregulação parental em mães e pais,
e testar o papel moderador da vivência (ou não) em acolhimento residencial na associação atrás
descrita. A amostra incluiu dois grupos: 52 pais com uma história prévia de acolhimento
residencial e 194 pais nunca acolhidos. Os pais tinham entre os 21 e os 55 anos de idade e
tinham, pelo menos, um filho(a) entre um e 15 anos de idade. De acordo com os resultados, os
pais ex-acolhidos reportaram ter estado expostos a um maior número de adversidades do que
os pais nunca acolhidos. A idade dos pais e a idade da criança revelaram estar positiva e
significativamente associados à autorregulação parental. O mau-trato cumulativo revelou ser
um preditor significativo da gestão pessoal, uma dimensão da autorregulação parental, mas
apenas entre os pais nunca acolhidos. Os resultados deste estudo alertam para a importância da
implementação de programas de intervenção que visem o desenvolvimento da competência de
autorregulação parental junto de pais e mães com histórias de mau-trato precoce. A literatura sobre os efeitos dos maus-tratos expandiu-se de forma considerável nos últimos anos, apontando para associações entre as experiências adversas cumulativas e múltiplos resultados negativos no funcionamento dos seus sobreviventes, incluindo na parentalidade (Felitti et al., 1998; Savage et al., 2019; Sheffler et al., 2020). Com este estudo, pretendeu-se explorar as relações entre o mau-trato cumulativo e a autorregulação parental em mães e pais, e testar o papel moderador da vivência (ou não) em acolhimento residencial na associação atrás descrita. A amostra incluiu dois grupos: 52 pais com uma história prévia de acolhimento residencial e 194 pais nunca acolhidos. Os pais tinham entre os 21 e os 55 anos de idade e tinham, pelo menos, um filho(a) entre um e 15 anos de idade. De acordo com os resultados, os pais ex-acolhidos reportaram ter estado expostos a um maior número de adversidades do que os pais nunca acolhidos. A idade dos pais e a idade da criança revelaram estar positiva e significativamente associados à autorregulação parental. O mau-trato cumulativo revelou ser um preditor significativo da gestão pessoal, uma dimensão da autorregulação parental, mas apenas entre os pais nunca acolhidos. Os resultados deste estudo alertam para a importância da implementação de programas de intervenção que visem o desenvolvimento da competência de autorregulação parental junto de pais e mães com histórias de mau-trato precoce. |
Designação do grau: | Mestrado em Psicologia Comunitária, Proteção de Crianças e Jovens em Risco |
Arbitragem científica: | yes |
Acesso: | Acesso Aberto |
Aparece nas coleções: | T&D-DM - Dissertações de mestrado |
Ficheiros deste registo:
Ficheiro | Descrição | Tamanho | Formato | |
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