Utilize este identificador para referenciar este registo: http://hdl.handle.net/10071/23388
Autoria: Carvalho, Ana Catarina Fernandes de
Orientação: Santos, Maria Helena
Rosa, Miriam
Data: 20-Out-2021
Título próprio: A divisão do trabalho não pago entre mulheres e homens: das organizações familiares aos aspetos ideológicos
Referência bibliográfica: Carvalho, A. C. F. de (2021). A divisão do trabalho não pago entre mulheres e homens: das organizações familiares aos aspetos ideológicos [Dissertação de mestrado, Iscte - Instituto Universitário de Lisboa]. Repositório do Iscte. http://hdl.handle.net/10071/23388
Palavras-chave: Sexo
Estado civil
Criança -- Child
Ideologia dos papéis de género
Trabalho não pago
Sex
Marital status
Gender role ideology
Unpaid work
Resumo: Baseada na abordagem da ideologia dos papéis de género, esta dissertação integra uma investigação realizada numa perspetiva quantitativa que procurou estudar como é que pessoas heterossexuais, a viver em casamento ou em união de facto, com ou sem filhos/as, concretizavam a divisão do trabalho não pago durante a pandemia de Covid-19. Ao mesmo tempo, pretendeu também verificar se o estado civil e a presença de crianças com idade igual ou inferior a 15 anos influenciaram a relação entre o sexo dos/as participantes e a divisão do trabalho não pago, assim como se a ideologia dos papéis de género ajudou a explicar a relação anteriormente referida. Foi criado um questionário na plataforma Qualtrics e divulgado nas redes sociais e via e- mail. Participaram 355 pessoas no estudo, com idades a variarem entre os 20 e os 72 anos (M = 45.47; DP = 10.78). Os resultados sugeriram que as mulheres executavam a maioria do trabalho não pago, dedicando mais horas por semana ao mesmo, comparativamente aos homens. O estado civil e a presença de crianças com idade igual ou inferior a 15 anos de idade não intensificaram a relação entre o sexo dos/as participantes e a divisão do trabalho não pago e a ideologia dos papéis de género não foi responsável por mediar a relação entre o sexo dos/as participantes e a divisão do trabalho não pago. Assim, a principal conclusão do estudo remete para permanência das desigualdades entre homens e mulheres na esfera privada.
Based on the gender role ideology approach, this dissertation integrates a quantitative research that sought to study how heterosexual people living in marriage or in a cohabitation, with or without children, realized the division of unpaid work during the Covid-19 pandemic. At the same time, it also sought to verify whether the marital status and the presence of children aged 15 or under influenced the relationship between sex of the participants and the division of unpaid work as well as whether gender role ideology helped explain the relationship mentioned above. A questionnaire was created on the Qualtrics platform and later made public on social networks and via e-mail. 355 people were enrolled in the study, ranging in age from 20 to 72 years (M = 45.47; SD = 10.78). The results suggested that women performed most of the unpaid work, devoting more hours per week to it compared to men. Marital status and the presence of children aged of 15 or under did not intensity the relationship between sex of the participants and the division of unpaid work and gender role ideology was not responsible for mediating the relationship between sex of the participants and the division of unpaid work. Thus, the main conclusion of the study refers to the permanence of inequalities between men and women in the private sphere.
Designação do grau: Mestrado em Psicologia Social e das Organizações
Arbitragem científica: yes
Acesso: Acesso Aberto
Aparece nas coleções:T&D-DM - Dissertações de mestrado

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