Utilize este identificador para referenciar este registo: http://hdl.handle.net/10071/22674
Autoria: Figueiredo, Guilherme Ribeiro Teles de
Orientação: Verde, José Filipe Pinheiro Chagas
Data: 25-Mai-2021
Título próprio: Reentering the circle: interpretation, prejudice, and the ontological turn
Referência bibliográfica: Figueiredo, G. R. T. de (2021). Reentering the circle: interpretation, prejudice, and the ontological turn [Dissertação de mestrado, Iscte - Instituto Universitário de Lisboa]. Repositório do Iscte. http://hdl.handle.net/10071/22674
Palavras-chave: Anthropological Theory
Hermeneutics
Epistemology
Ethnocentrism
Pragmatism
Teoria antropológica
Hermenêutica
Epistemologia
Etnocentrismo
Pragmatismo
Resumo: This work is divided into two parts. The first is a philosophical hermeneutic critique of the ontological turn as it is conceived by two of its central figures: Martin Holbraad and Morten Axel Pedersen. The critique extends to contributions from other authors, such as Eduardo Viveiros de Castro. The focus lays mostly on two basic premises of this “turn”. First, the rejection of hermeneutics, which stems from a very shallow understanding of the subject, in particular, by not acknowledging Heidegge's and Gadamer's contributions. Not only is ontological inquiry inextricably connected to hermeneutics, but from a Heideggerian perspective, we are inexorably hermeneutical, as interpretation constitutes our very mode of being as Dasein. Second, the rejection of prejudices and presuppositions, which, as argued, is impossible, as these provide the very conditions upon which humans can come to understand anything. Starting from these subjects, the second part of the work broadens the scope of the discussion and problematizes some central concerns that have run throughout the history of anthropology since the beginning of the twentieth century, culminating in the ontological turn. These are the questions of relativism, incommensurability, ethnocentrism, prejudice, and what I call intropathy. I also explore how the epistemic principles of "objectivity" and "relativism" share the same representationalist foundations, and argue how the ontological turn, despite their authors' claims, still keeps a foot in this stream. Finally, I propose a pragmatist, fully antirepresentationalist alternative for anthropology, based mainly on the ideas of Richard Rorty.
Este trabalho está dividido em duas partes. A primeira é uma crítica filosófica hermenêutica da "viragem ontológica", tal como é concebida por duas das suas figuras centrais: Martin Holbraad e Morten Axel Pedersen. Estende-se a contribuições de outros autores, como Eduardo Viveiros de Castro. O foco recai principalmente sobre duas premissas básicas desta "viragem". Primeiramente, a rejeição da hermenêutica, que decorre de uma compreensão muito superficial do assunto, em particular, por não reconhecer os contributos de Heidegger e Gadamer. Não só a investigação ontológica está inextricavelmente ligada à hermenêutica, mas de uma perspectiva Heideggeriana, somos inexoravelmente hermenêuticos, pois a interpretação constitui o nosso próprio modo de ser como "Dasein". Em segundo, a rejeição de preconceitos e pressupostos, a qual, como é argumentado, é impossível, uma vez que estes fornecem as próprias condições sobre as quais os seres humanos podem chegar a compreender o que quer que seja. Partindo destes temas, a segunda parte do trabalho alarga o âmbito da discussão e problematiza algumas preocupações centrais que têm corrido ao longo da história da antropologia desde o início do século XX, culminando com a viragem ontológica. Estas são as questões do relativismo, incomensurabilidade, etnocentrismo, preconceito e aquilo a que chamo intropatia. Exploro como os princípios epistémicos da "objectividade" e do "relativismo" partilham os mesmos fundamentos representacionalistas e argumento como a viragem ontológica, apesar das reivindicações dos seus autores, ainda mantém um pé nesta corrente. Finalmente, proponho uma alternativa pragmatista, totalmente anti-representacionista para a antropologia, baseada principalmente nas ideias de Richard Rorty.
Designação do grau: Mestrado em Antropologia
Arbitragem científica: yes
Acesso: Acesso Aberto
Aparece nas coleções:T&D-DM - Dissertações de mestrado

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