Country attributes on the adoption of the IFRS for SMEs

Abstract

Small and Medium-sized Entities (SMEs) are crucial in the global economy and the urge to develop a standard for these companies rapidly arose. The International Accounting Standards Board (IASB) contribution began in 2009 with the issuing of the International Financial Reporting Standard for SMEs (IFRS for SMEs). The IFRS for SMEs adoption is a decision that is up to each country to make. However, little is known about the reasons that drive countries to require, to permit or to prohibit the standard. This dissertation investigates 120 countries worldwide during 2018 and 2019 and aims to study the influence of multiple competitiveness attributes of each country to understand the reasons of a country may i) require, ii) permit, iii) prohibit but use similar standards or iv) prohibit and use different standards. A multinomial logistic regression was conducted revealing that overall, countries that have a higher competitiveness level in institutions, health, skills, product market and financial system are more likely to require the IFRS for SMEs. Meanwhile, countries more competitive in infrastructures, Information and Communications Technology (ICT) adoption, macroeconomic stability, business dynamism and innovation capability are more likely to not require the IFRS for SMEs. Understanding and recognizing the attributes that distinguish a country where the IFRS for SMEs is required from one where it is permitted or prohibited may be important to governments, accounting standards setters, and regulators.

As Pequenas e Médias Empresas (PMEs) são fundamentais na economia global e a necessidade de desenvolver normas para estas entidades rapidamente surgiu. A contribuição do International Accounting Standards Board (IASB) começou em 2009, através da emissão da International Financial Reporting Standard para PMEs (IFRS para PMEs). A adoção da IFRS para PMEs é uma decisão que cabe a cada país. Contudo, pouco se sabe acerca da razão que leva a que um país exija, permita ou proíba a norma. Esta dissertação investiga 120 países internacionalmente, entre 2018 e 2019 e procura analisar a influência de vários atributos de competitividade de cada país para entender o que leva a que um país possa i) exigir, ii) permitir, iii) proibir mas usar normas semelhantes ou iv) proibir e usar normas distintas. Foi realizada uma regressão logística multinomial que revela que na generalidade, os países que possuem um elevado nível de competitividade em instituições, saúde, habilidades, produto de mercado e sistema financeiro são mais propensos a exigirem a IFRS para PMEs. Por outro lado, países mais competitivos em infraestruturas, adoção das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC), estabilidade macroeconómica, dinamismo de negócio e capacidade de inovação são mais prováveis não exigirem a IFRS para PMEs. Compreender e reconhecer os atributos que distinguem um país onde a IFRS para PMEs é exigida de um país onde esta é permitida ou proibida, pode ser importante para Governos, entidades que desenvolvem normas contabilísticas e organismos reguladores.