Financial accounting scandals and the role of auditors

Abstract

Financial accounting scandals are common in business. Also common is the role of auditors in the financial scandals. Auditors’ role in the collapse of companies such as Enron and Worldcom damaged the reputation of audit firms, decreased investor trust in the financial markets, and reduced the reputation of regulators and managers running the world’s largest public companies. The 2008 financial crisis alone impacted the global economy an estimated $22 trillion. Auditors should ensure all stakeholders that a company is operating in a transparent and reliable way, ultimately providing assurance. Hence the concept of assurance is used interchangeably with audit. Besides reviewing financial statements, auditors also review internal controls following professional guidelines. Despite the general view often portrayed by the media, that auditors are to blame for financial scandals, auditing is not meant to detect fraud. Fraud detection is allocated to market regulators, fiscal authorities and other authorities (e.g. the Securities and Exchange Commission (SEC) and the Public Company Accounting Oversight Board (PCAOB), in the US). This thesis discusses how the client-firm relationship often leave room for conflicts of interest that, allied with the three pillars of the Fraud Triangle Theory, may lead to the occurrence fraud, which jeopardizes the whole audit industry’s reputation. We use real cases of financial fraud to illustrate how assurance provided by auditors is important for well-functioning of financial markets. The recent 2008 financial crisis left a sour taste in the public´s mouth and hindered trust in the entire financial system. Auditors have a key role in restoring that trust.

Escândalos e auditores estão interligados desde o início do século XVIII. Desde os anos 70, os escândalos financeiros têm sido cada vez mais comuns. O papel dos auditores no colapso de empresas como a Enron e a Worldcom prejudicou a reputação das empresas de auditoria, a confiança dos investidores, reguladores em todo o mundo e gestores que lideram as maiores empresas públicas do mundo. É estimado que a crise de 2008 tenha retirado cerca de US $22,000,000,000 dos mercados mundiais. Os auditores devem garantir a todos os stakeholders que uma empresa opera de forma transparente e confiável. Além de rever as demonstrações financeiras, os auditores também podem rever os controlos internos, mantendo constantemente um nível profissional de ceticismo. Apesar de a descrição típica do trabalho do auditor e do seu papel, não faz parte das suas obrigações detetar fraudes. Essa função é desempenhada por reguladores e outras autoridades, como a SEC e o PCAOB. As relações cliente-empresa deixam espaço para conflitos de interesse que, quando aliados aos pilares da Teoria do Triângulo de Fraude, podem levar à ocorrência de táticas ilegais que resultam em fraude, comprometendo a reputação de todo o setor de auditoria. A garantia dada pelos auditores sustenta todas as características dos frágeis mercados financeiros que geralmente dependem exclusivamente das grandes empresas de contabilidade que informam o mercado sobre seus clientes. A crise de 2008 deixou um gosto amargo na boca do público e prejudicou a confiança em todo o sistema financeiro. Os auditores têm um papel fundamental no restauro dessa confiança.