Utilize este identificador para referenciar este registo:
http://hdl.handle.net/10071/21171
Autoria: | Raposo, O. Jiménez Sedano, L. Lima, R. W. |
Data: | 2020 |
Título próprio: | Introdução ao dossiê «Juventudes, decolonialidades e estéticas insurgentes» |
Número: | 37 |
Paginação: | 9 - 16 |
ISSN: | 1517-4549 |
DOI (Digital Object Identifier): | 10.21669/tomo.vi37.14034 |
Resumo: | Os diálogos culturais gerados entre África, Américas e Europa têm sido férteis na difusão de novas narrativas sonoras, corporais e plásticas, globalizadas em ritmo acelerado através das migrações internacionais e de plataformas comunicacionais na era/geração digital (Feixa, 2014). Do funk carioca ao rap crioulo, da arte performativa às linguagens audiovisuais, as intervenções estéticas protagonizadas por jovens de áreas socialmente periféricas – seja nas margens do sistema-mundo capitalista, seja nas margens dos países imperiais – têm conquistado espaço na Internet, televisão e rádio, bem como em exposições de arte e pistas de dança de ambos os lados do Atlântico (Kabir, 2014; Aderaldo e Raposo, 2016; Marcon et al., 2018). Esses processos de globalização têm seguido uma lógica contra-hegemônica, constituindo o que Thussu (2007) denomina “contrafluxos” (ver Jiménez, 2019 para o caso da kizomba). Muitas dessas intervenções estéticas, por outro lado, têm a capacidade de inserir pautas incômodas ao poder público, dando visibilidade a uma política de representação que busca cidadania social e cultural entre aqueles que ocupam posições marginais e periféricas na atual ordem neoliberal (Raposo, 2016). |
Arbitragem científica: | yes |
Acesso: | Acesso Aberto |
Aparece nas coleções: | CIES-OP - Outras publicações |
Ficheiros deste registo:
Ficheiro | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
Dossie Juventudes, decolonialidades e est ticas insurgentes.pdf | Versão Editora | 220,85 kB | Adobe PDF | Ver/Abrir |
Todos os registos no repositório estão protegidos por leis de copyright, com todos os direitos reservados.