Utilize este identificador para referenciar este registo: http://hdl.handle.net/10071/20581
Autoria: Carreiro, Miguel Baptista Tavares
Orientação: Dias, José Miguel de Oliveira Monteiro Sales
Freire, Elisabete Maria da Silva Raposo
Data: 28-Mai-2020
Título próprio: On the preference for form and abstract architecture spaces with distinct geometric characteristics
Referência bibliográfica: Carreiro, M. B. T. (2018). On the preference for form and abstract architecture spaces with distinct geometric characteristics [Tese de doutoramento, Iscte - Instituto Universitário de Lisboa]. Repositório Iscte. http://hdl.handle.net/10071/20581
ISBN: 978-989-781-328-3
Palavras-chave: Abstract architecture space form
Preference for form
Aesthetic judgement
Approach-avoidance decisions
Geometry
Euclidean
Non-Euclidean
Experimental study
Forma de espaços abstratos de arquitetura
Preferência pela forma
Julgamento estético
Decisões de aproximação e afastamento
Geometria
Euclidiano
Não-Euclidiano
Estudo experimental
Teoria da arquitetura
Espaço
Forma
Estética
Resumo: Since at least the Greek classic period that thought, within the western civilizations, has been sharing a strict relationship with Euclidean principles, which have influenced and characterized it, leading to a specific type of reasoning and identity. In turn, as expressions of the mind, the forms that we have been thinking about and have brought to material reality, have been following these same Euclidean principles. Thought has shared also a closed relationship with architecture and architecture space form. A relationship that became even more pronounced with the incoming phenomenon of the Industrial Revolution with its standardization and mass production techniques and technologies. Ever since, the majority of architecture spaces that we have been thinking about and eventually building, follow and share Euclidean-orthogonal principles and relationships. However, with the arrival of the 20th and 21st centuries’ Digital Revolutions and their novel representation, visualization and production techniques and technologies, the forms that we think about and manage to produce, have achieved an unprecedented range of freedom, in which both Euclidean and non-Euclidean free forms are considered. This happening opened a pertinent and relevant thinking and discussion on whether humans, in their nature and within a valid freedom of choice, tend to prefer the long settled Euclidean, orthogonal-based architecture spaces, with all the elements that such geometry implies, namely, the presence of angular, sharp edges and vertices, or, on the contrary, they tend to prefer non-Euclidean, curved, rounded architecture spaces. This thesis proposes to address the problem of the preference for form, namely architecture space form, divided in two sub-problems that the literature review helped to identify: aesthetic judgements and approach-avoidance decisions, two judgements that, in turn, may rely in two knowledge ‘databases’: a subjective-based one, build through our life time sensible and rational experiences, and, a more objective-based one, which hides behind our genetic legacy and lays on basic evolutionary defense functions or mechanisms. We will approach this thesis Problem and Research Question, through (i) a free discourse on historic key events that, through our evolutionary stages, may have contributed to the fact that we have been closer to some elements, namely forms and architecture form, with certain geometric characteristics, over others; (ii) the evolution of aesthetics and our basic evolutionary defense functions or mechanisms, through qualitative and quantitative research methodologies, (iii) state-of-the-art review on the topic of preference for elements with distinct geometric characteristics, and (iv) our own developed experimental user study on abstract architecture spaces with distinct geometric characteristics at the contour level, which, based on the thesis two sub-problems, tried to validate our raised hypotheses. The results of this thesis suggest that humans prefer abstract architecture spaces with curved, rounded elements, rather than those equipped with angular, sharp ones. On the other hand, they were inconclusive on whether we prefer Euclidean-orthogonal or full non-Euclidean abstract architecture spaces, possibly due to familiarity (“mere-exposure”) and ‘strangeness’ effects. These results validate and partial validate hypotheses ‘H1’ and ‘H2’, respectively, the two major hypotheses of this thesis.
Desde pelo menos o período grego clássico que o pensamento das civilizações ocidentais têm partilhado uma relação estreita com princípios Euclidianos, algo que tem influenciado e caracterizado este pensamento, orientando-o para uma forma específica de raciocínio e identidade. Por sua vez, enquanto expressões da mente, as formas que temos vindo a pensar e a trazer para a realidade material têm seguido estes mesmos princípios Euclidianos. Enquanto extensão do pensamento, o mesmo se tem aplicado à arquitetura, nomeadamente à sua forma. Esta relação tornou-se ainda mais pronunciada com a chegada do fenómeno da Revolução Industrial e as suas técnicas e tecnologias de estandardização e produção em série. Desde então, a maioria dos espaços de arquitetura que temos pensado e construído seguem e partilham princípios e relações ortogonais-Euclidianos. No entanto, com a entrada em cena das revoluções digitais dos séculos XX e XXI e as suas inovadoras técnicas e tecnologias de representação, visualização e produção, as formas que temos vindo a pensar e a conseguir produzir, atingiram um grau de liberdade sem precedentes, no qual entram em consideração tanto as formas Euclidianas como não-Euclidianas. Este acontecimento abriu uma discussão pertinente e relevante sobre se, na eventualidade de uma válida liberdade de escolha, os humanos efetivamente preferem os, tão presentes e enraizados, espaços de arquitetura ortogonais-Euclidianos, com todos os elementos que esta geometria implica, nomeadamente, a presença de arestas e vértices angulares e afiados, ou, pelo contrário, preferem espaços de arquitetura não-Euclidianos, com elementos curvos e arredondados. Esta tese de doutoramento propõe, neste sentido, abordar o problema da preferência pela forma, nomeadamente, pela forma dos espaços de arquitetura, dividido pelos dois sub-problemas que a revisão bibliográfica ajudou a identificar: Julgamentos estéticos e decisões de aproximação ou afastamento, dois julgamentos que, por sua vez, podem estar baseados em duas ‘bases de dados’ de conhecimento: uma subjetiva, construída ao longo das nossas experiências sensíveis e racionais, e, uma mais objetiva, que se esconde atrás do nosso legado genético e assenta em funções ou mecanismos básicos de defesa evolutiva. O Problema e a Pergunta de Investigação desta tese serão abordados através de (i) um discurso livre sobre eventos históricos chave que, ao longo da nossa evolução, possam ter contribuído para o facto de podermos ter mantido um maior grau de aproximação em relação a determinados elementos, nomeadamente, formas e a forma da arquitetura, com determinadas características geométricas, sobre outros; (ii) a evolução do estudo da estética e as nossas funções ou mecanismos básicos de defesa evolutiva, através metodologias de investigação qualitativa e quantitativa, (iii) a revisão do estado-da-arte sobre a preferência de elementos com características geométricas distintas e (iv) o desenvolvimento de um estudo experimental sobre espaços abstratos de arquitetura com características geométricas distintas ao nível do contorno, que, baseado nos dois sub-problemas desta tese, procurou validar as hipóteses de estudo levantadas. Os resultados desta tese sugerem que os humanos preferem espaços abstratos de arquitetura com elementos curvos e arredondados em relação àqueles dotados de elementos angulares e afiados. Por outro lado, foram inconclusivos quanto ao facto de podermos preferir espaços de arquitetura Euclidianos-ortogonais àqueles puramente não-Euclidianos. Estes resultados validam e validam parcialmente as hipóteses H1 e H2, respetivamente, as duas hipóteses principais desta tese de doutoramento.
Designação do grau: Doutoramento em Arquitetura dos Territórios Metropolitanos Contemporâneos
Arbitragem científica: yes
Acesso: Acesso Aberto
Aparece nas coleções:T&D-TD - Teses de doutoramento

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