Back to the past to charter the vinyl electronic market

Abstract

For the past decades, the astounding rhythm of technological evolution and the massification of advanced digital devices, have forced several companies and entire market sectors to choose between reinventing themselves or perishing into obsoleteness. A great example is the Entertainment industry, where entire sectors were replaced by digital content platforms. This thesis focuses on, perhaps the most iconic media format of all time, the vinyl record. Vinyl was one of the first formats for audio reproduction, created around 1920, managing to become increasingly more popular until the 80’s, when the invention of the Compact Disc finally replaced the vinyl. This was mainly due to the lower costs of production of the CD, as well as requiring less space and maintenance, becoming easier to distribute. Interestingly, vinyl made a small comeback, mainly due to avid collectors who unknowingly created a community that kept the format alive. The goal of this study is to understand which factors, involved in the buying and selling of vinyl, influenced its price, with the initial hypothesis considering record labels and popular rankings to be some of the most contributing variables. To be able to evaluate this, four datasets were created in an endeavor to represent recent and past records of two different genres, Rock and Jazz, by extracting data from Discogs’ marketplace and Billboard’s Hot 100 chart. For this research, the chosen work methodology was CRISP-DM and the software programs for data analysis were SAS Enterprise Guide and SAS Enterprise Miner. Such approach allowed unveiling that an artist’s presence in the charts and their labels belonging to one of the ‘Big three’, do not always dictate their records at highest prices. The results also showed that features which measure popularity become more relevant in the ‘era’ where the record’s genre is more popular and that big record labels have been losing market share to an increasing number of independent labels.

Nas últimas décadas, o ritmo alucinante da evolução tecnológica e a massificação do uso de dispositivos digitais avançados, forçou múltiplas empresas e mercados inteiros a escolher entre reinventarem a sua estratégia ou perecerem perante a possibilidade de se tornarem obsoletos. Um ótimo exemplo de uma destas indústrias é o ramo do Entretenimento, onde setores inteiros foram substituídos por plataformas de conteúdo digitais. Esta tese foca-se, no formato de média provavelmente mais icónico de todos os tempos, o vinil. Sendo um dos primeiros formatos para reprodução de áudio, foi criado por volta de 1920 e dominou o mercado até aos anos 80, altura em que a invenção do Compact Disc substituiu finalmente o vinil. Esta mudança foi, principalmente devida ao baixo custo de produção do CD, bem como, um formato mais portátil, facilitando assim a distribuição. Contudo, mais recentemente, o vinil recuperou alguma da sua popularidade, em grande parte por causa de colecionadores dedicados que criaram uma comunidade de entusiastas que mantiveram o formato vivo. Com este estudo pretende-se perceber, quais dos fatores envolvidos na compra e venda, são os mais importantes para o valor de venda de um vinil. De modo a conseguir avaliar esta hipótese, foram criados quatro conjuntos de dados para representar registos antigos e recentes de dois géneros musicais diferentes, Rock e Jazz. Os dados de base foram obtidos através de webscraping do mercado online no site Discogs e no ranking Hot 100 da Billboard. Durante todo o presente estudo, a metodologia de trabalho escolhida foi a CRISP-DM e os programas de software usados para a análise dos dados foram o SAS Enterprise Guide e o SAS Enterprise Miner. Esta abordagem revelou que, tanto a presença de um artista nos charts, como a editora correspondente pertencer a uma das “Big Three”, não garante que o preço dos discos seja muito elevado. Os resultados mostraram também que as variáveis que medem a popularidade tornam-se mais relevantes na “era” em que o género do disco é mais popular e que as grandes editoras têm vindo a perder quota de mercado para um número maior de editoras independentes.