Utilize este identificador para referenciar este registo: http://hdl.handle.net/10071/19998
Registo completo
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.authorBussotti, L.-
dc.contributor.authorMartins, T.-
dc.date.accessioned2020-03-02T16:05:34Z-
dc.date.available2020-03-02T16:05:34Z-
dc.date.issued2019-
dc.identifier.issn2175-1803-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10071/19998-
dc.description.abstractDurante o colonialismo português, centenas de pessoas foram deportadas das colónias lusitanas africanas para São Tomé e Príncipe. A partir do século XIX, com a inserção de Portugal na economia internacional como país fornecedor de matéria-prima, periférico e dependente, a modalidade de abastecimento humano da colónia de produção de São Tomé e Príncipe ocorreu mediante o trabalho forçado, formalmente alternativo à escravatura, que já não era permitida. O artigo aqui apresentado pretende ilustrar os mecanismos que fizeram com que esta migração forçada se tornasse possível, até ao início dos anos sessenta do século XX, concentrando a análise no caso moçambicano. A pesquisa adotou uma abordagem histórica, na primeira parte, e uma antropológica e etnográfica na segunda, com entrevistas junto a alguns dos antigos trabalhadores moçambicanos deportados em São Tomé e Príncipe, a alguns repatriados em Moçambique e a testemunhas-chave dos dois lados. A investigação revelou uma realidade histórica – a do desterro - ainda muito pouco conhecida, juntamente com uma situação atual ignorada por parte quer do Estado moçambicano, quer do português. Este último ainda não assumiu a responsabilidade histórica das graves violações dos direitos humanos mais básicos destes deportados, ao passo que o primeiro nada fez, até agora, para aliviar a condição existencial destes seus cidadãos, hoje muito velhos e pobres e completamente dependentes da assistência humanitária.por
dc.language.isopor-
dc.publisherUniversidade do Estado de Santa Catarina-
dc.relationinfo:eu-repo/grantAgreement/FCT/5876/147298/PT-
dc.rightsopenAccess-
dc.subjectColonialismopor
dc.subjectTrabalho forçadopor
dc.subjectIndepependênciapor
dc.subjectAbandonopor
dc.titleMarcas do desterro. Moçambicanos deportados para São Tomé e Príncipe (1947-1961): história, estórias, atualidadepor
dc.typearticle-
dc.pagination08 - 42-
dc.peerreviewedyes-
dc.journalTempo e Argumento-
dc.volume11-
dc.number27-
degois.publication.firstPage08-
degois.publication.lastPage42-
degois.publication.issue27-
degois.publication.titleMarcas do desterro. Moçambicanos deportados para São Tomé e Príncipe (1947-1961): história, estórias, atualidadepor
dc.date.updated2020-03-02T16:05:07Z-
dc.description.versioninfo:eu-repo/semantics/publishedVersion-
dc.identifier.doi10.5965/2175180311272019008-
dc.subject.fosDomínio/Área Científica::Humanidades::História e Arqueologiapor
iscte.identifier.cienciahttps://ciencia.iscte-iul.pt/id/ci-pub-69230-
iscte.alternateIdentifiers.wosWOS:000476930100003-
iscte.alternateIdentifiers.scopus2-s2.0-85070214490-
Aparece nas coleções:CEI-RI - Artigos em revista científica internacional com arbitragem científica

Ficheiros deste registo:
Ficheiro Descrição TamanhoFormato 
desterro.pdfVersão Editora754,43 kBAdobe PDFVer/Abrir


FacebookTwitterDeliciousLinkedInDiggGoogle BookmarksMySpaceOrkut
Formato BibTex mendeley Endnote Logotipo do DeGóis Logotipo do Orcid 

Todos os registos no repositório estão protegidos por leis de copyright, com todos os direitos reservados.