Determinants of entrepreneurial intentions & behavior: social cognitive career theory test, new propositions and longitudinal analysis

Abstract

Entrepreneurship is believed to be related to such important phenomena as firm performance, technological innovation, economic development and growth and (un)employment. Given the relevance of the potential outcomes, a significant effort has been made by policymakers and educators to promote an entrepreneurial mindset and entrepreneurial activity. Entrepreneurship research aims to provide knowledge about the nexus between individuals and opportunities, and one of the most relevant research questions in this academic field has to do with ‘why some people act entrepreneurially, while others do not?’ (Shane 2012). This thesis addresses this important research question using Social Cognitive Career Theory (SCCT) to test the determinants of entrepreneurial intentions and behavior and their explanatory power. Based on a sample of Portuguese higher education students from the Entrepreneurship Education Project, results provide general support for the applicability of the SCCT model and its superiority to a non-cognitive model based on demographic, educational and experiencebased variables. Nevertheless, it still provides a relatively small explanatory power for these students’ entrepreneurial intentions. Making use of both exploratory and confirmatory methods, several improvements to the model’s application to students’ entrepreneurial intentions, are proposed and tested. These propositions include improvements in the testing of the self-efficacy construct and the measurement of entrepreneurial outcome expectations. Finally, in a five-year longitudinal study, evidence is provided relative to the stability of entrepreneurial intentions and its direct cognitive antecedents and how these relate to entrepreneurial behavior.

Acredita-se que o empreendedorismo esteja relacionado com fenómenos tão importantes como a performance das empresas, a inovação tecnológica, o desenvolvimento e o crescimento económico e o (des)emprego. Dada a relevância destes potenciais resultados, políticos e educadores tem efetuado um esforço significativo para promover o espírito e a atividade empreendedora. A investigação em empreendedorismo visa proporcionar conhecimento sobre a relação entre os indivíduos e as oportunidades, e uma das questões de investigação mais relevantes nesta área académica relaciona-se com o 'porquê que algumas pessoas agem de forma empreendedora, enquanto outros não?’ (Shane, 2012). Esta tese aborda esta importante questão de investigação com base no referencial teórico fornecido pela Teoria Sociocognitiva da Carreira (SCCT), para testar as determinantes das intenções e do comportamento empreendedor e o seu poder explicativo. Com base numa amostra de estudantes do ensino superior em Portugal, do Entrepreneurship Education Project, em geral, os nossos resultados suportam a aplicabilidade do modelo da SCCT e da sua superioridade face a um modelo não cognitivo, com base em variáveis demográficas, educacionais e baseadas na experiência. Não obstante, a sua capacidade explicativa das intenções empreendedoras destes estudantes é ainda relativamente pequena. Tirando proveito de métodos exploratórios e confirmatórios, propõem-se e testam-se várias melhorias na sua aplicação às intenções empreendedoras dos estudantes. Essas proposições incluem melhorias no teste do construto das perceções de autoeficácia, e na mensuração das expectativas sobre os resultados do empreendedorismo. Finalmente, num estudo longitudinal de cinco anos, analisa-se a estabilidade das intenções empreendedoras e dos seus antecedentes cognitivos diretos e como estas variáveis se relacionam com o comportamento empreendedor.