Utilize este identificador para referenciar este registo: http://hdl.handle.net/10071/19650
Autoria: Djaló, Amadu
Orientação: Esteves, Ana Margarida
Data: 30-Dez-2019
Título próprio: A descolonização do conhecimento: lógicas comunitárias de inclusão social e construção do conhecimento: a comunidade Bijagó e Huaorani
Referência bibliográfica: DJALÓ, Amadu - A descolonização do conhecimento: lógicas comunitárias de inclusão social e construção do conhecimento: a comunidade Bijagó e Huaorani [Em linha]. Lisboa: ISCTE-IUL, 2019. Dissertação de mestrado. [Consult. Dia Mês Ano] Disponível em www:<http://hdl.handle.net/10071/19650>.
Palavras-chave: Desenvolvimento
Pós-desenvolvimento
Epistemologias do Sul
Colonialismo
Buen Vivir
Bijagós
Guiné-Bissau
Huaorani
Alternativa ao desenvolvimento
Development
Pos-development
Epistemologies of the South
Colonialism
Guinea Bissau
Huaorani community
Alternative to development
Resumo: Enquanto período histórico, desenvolvimento marcou profundamente a nossa memória coletiva, aliás, desenvolvimento serviu não só como mecanismo de avaliação de nível de prosperidade das sociedades, bem como instrumento de mobilização de vontades para a transformação das mesmas. O conceito de desenvolvimento inspirou-se, tanto na sua conceção, assim como na sua formulação, na experiência histórica dos países industrializados europeus. Assim, tal como o colonialismo, ele fundamenta-se na convicção (ardente) da inferioridade de certas formas de ser e estar, desta maneira, é indispensável que os incivilizados de ontem/subdesenvolvidos de hoje, sejam arrancados do seu estado de atraso, rumo à civilização superior dos desenvolvidos (desenvolvimento). Na verdade, existem diversas conceções do que significa “boa vida” tanto quanto as próprias sociedades, assim sendo, no sentido de contribuir para a visualização desta diversidade epistemológica e ontológica, analisamos, segundo as teorias das epistemologias do Sul, dois contextos específicos, comunidade Bijagó e Huaorani. Isto porque, a justiça social global está intimamente ligada à justiça cognitiva global. Concluímos que nestas comunidades exercem se estilos de vida não inspirados no conceito de desenvolvimento, aliás, a racionalidade económica destes povos estão em desarmonia com a promovida pelo desenvolvimento, resultado da sua conceção holística do mundo. No plano ambiental, para criação de uma ciência de conservação, as nossas pesquisas apontam para a necessidade de diálogo entre o conhecimento tradicional e científico, o que pressupõe, antes de tudo, o reconhecimento da existência de outras formas (igualmente legítimas) de entender a vida, em geral, e biodiversidade, em particular.
Development concept has tremendously marked our recent collective memory. In fact, development was not only used as mechanism of evaluation of prosperity level of societies, it also served as mobilization force for transformation of the societies. From the outset, development concept was inspired (both in its conception as well as in its formulation) from historical experience of the industrialized nations. We claimed that development is like colonialism in that they are both based in the belief that certain ways of being are inferior (the western one being superior). Consequently, the uncivilized of yesterday/undeveloped of today, needs to be pulled out of their state of backwardness (through development). The fact of the matter is that there are as many conceptions of “good life” as they are societies, as such, with the aim of contributing to make visible this epistemological and ontological diversity, we analyzed, according to the Epistemologies of the South, two different communities: Bijagós and Huaorani, because the global social justice is intimately related to global cognitive justice. As a conclusion, we found out that in both communities, the subjects´ lifestyles are not inspired in development model, in fact, the dominant economic rationality in these communities is in disharmony with the one promoted by development. From an environmental perspective, we conclude that, for the construction of conservation science, there is a need for a dialogue between traditional and scientific knowledge, which requires, before everything, the acknowledgement that: there are other forms of knowing apart from the one accepted by science.
Designação do grau: Mestrado em Estudos de Desenvolvimento
Arbitragem científica: yes
Acesso: Acesso Aberto
Aparece nas coleções:T&D-DM - Dissertações de mestrado

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