A Portuguese venture capital fund in the context of Troika: Analysis of its returns and impact on investee firms

Abstract

Banif, Banco Português de Investimento and Banco Comercial Português received capital from Troika due to the 2008 crisis. In return, they had to invest in venture capital and Revitalizar was the fund chosen, promoted by the Portuguese Ministry of the Economy, with the goal of protecting Small and Medium enterprises from the effects of the crisis. This created a situation where it is questioned if banks, having an obligation to invest, and venture capital firms, having the capital guaranteed by their side, actually cared about investment decisions. This situation together with the restricted investment policy by the State contributed to question the fund’s performance. Thus, I studied the impact of Revitalizar on the performance of its portfolio of firms measured by equity growth, estimating a regression through the random effects model, and also analysed the fund return for investors, compared with Pathena, a comparable fund that did not have its hands tied by State-defined policies. The results have shown that receiving Revitalizar investment has no impact on companies’ performance but, at the end of 2018, the fund has registered lower net IRR and TVPI, which demonstrates its lower capability of successful exits so far. This situation is not in accordance with previous literature that affirms IVC-GVC syndicates perform better; this may be a reflection of the specific context Revitalizar was created or the general fragility of these syndicates in Portugal, a question that can be further studied by researchers.

O Banif, o Banco Português de Investimento e o Banco Comercial Português receberam capital da Troika devido à crise de 2008. Em contrapartida, investiram em capital de risco e o Revitalizar foi o fundo escolhido, promovido pelo ministério da economia portuguesa com o objetivo de recuperar as pequenas e médias empresas da crise. Isto criou uma situação em que se questiona se os bancos, tendo a obrigação de investir, e as empresas de capital de risco, tendo o capital garantido do seu lado, se preocuparam com as decisões de investimento. Esta situação, juntamente com a política de investimento forçada por parte do Estado, contribuiu para questionar o desempenho do fundo. Assim, estudei o impacto do Revitalizar no desempenho do seu portfólio de empresas medido pelo crescimento dos capitais próprios, estimando uma regressão através do modelo com efeitos aleatórios, e também analisei o retorno do fundo para investidores, comparado com o Pathena, um fundo que não teve a mão do Estado. Os resultados mostraram que receber investimento do Revitalizar não tem impacto sobre o desempenho das empresas, mas, no final de 2018, o fundo registou uma menor TIR líquida e TVPI, que demonstra a sua menor capacidade de desinvestimentos bem-sucedidos até agora. Esta situação não está de acordo com a literatura anterior que afirma que os sindicatos INV-GVC têm melhor desempenho; isto pode ser um reflexo do contexto específico em que o Revitalizar foi criado ou da fragilidade geral destes sindicatos em Portugal, questão que poderá ser estudada por futuros investigadores.