Utilize este identificador para referenciar este registo: http://hdl.handle.net/10071/17961
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dc.contributor.authorDuarte, C.-
dc.contributor.authorAndré, P.-
dc.contributor.editorPaula André-
dc.date.accessioned2019-04-30T14:30:59Z-
dc.date.available2019-04-30T14:30:59Z-
dc.date.issued2017-
dc.identifier.isbn978-989-8876-99-7-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10071/17961-
dc.description.abstractNo início do século XX, Walter Benjamim afirma a importância, para o homem urbano, de se deixar perder na cidade, sem orientação, sem rumo definido, apenas seguindo os sinais que os transeuntes com que se cruza e os espaços públicos, arquitetura e sinalética que percorre, indicam. Atualmente, num mundo em que a tecnologia guia os passos georreferenciados na malha coordenada da cartografia online, a sensação de “estar perdido” é difícil, se não totalmente impossível de concretizar, especialmente pelo receio que o estar desligado da rede, perdendo o controlo sobre onde se está e para onde se deve e quer ir, provoca. Contrariamente à posição que se generalizou no homem contemporâneo, a teorização urbana que se baseia na importância de caminhar no espaço público, tem sido, desde o século XIX, prolífera, enaltecendo e enfatizando a importância de o homem não saber onde se encontra, e tendo assim que entender e procurar o seu caminho, nos sinais que os sentidos e a intuição vão descodificando em seu redor. Os anos de Oitocentos, vêem surgir as primeiras teorias que enaltecem a importância de deambular pelas cidades, como forma de a estudar e de a compreender, enquanto organismo físico, social e cultural. Este estudo pretende abordar algumas dessas teorias, como sejam o conceito de flâneur, preconizado por Edgar Allan Poe, Charles Baudelaire e Walter Benjamin, bem como os princípios que estão subjacentes ao deambular Dadaísta e Surrealista e à deriva situacionista e ao conceito de transurbância, descrito e praticado pelo grupo de investigação orientado por Francesco Careri. Deambular em espaço público é, antes de mais, uma forma de conhecer os espaços desconhecidos das cidades e de entender a forma como a alma, os sentidos e o consciente/subconsciente das populações, constroem áreas e mapas segundo padrões psicogeográficos. As cidades são feitas de pessoas e das suas vivências e trocas sociais, que só se podem efetivar recorrendo a processos de apropriação do espaço público. Deambular, saindo da malha conhecida e reconhecível, permite cruzamentos e encontros e um conhecimento do território que se habita, que se tornam mais difíceis percorrendo apenas a cartografia identificável.por
dc.language.isopor-
dc.publisherDINÂMIA'CET-IUL-
dc.relationinfo:eu-repo/grantAgreement/FCT/5876/147301/PT-
dc.rightsopenAccess-
dc.subjectCaminharpor
dc.subjectDeambularpor
dc.subjectDerivapor
dc.subjectFlâneurpor
dc.subjectTransurbânciapor
dc.subjectErrânciapor
dc.titleDeixar-se perder na cidade: teorias urbanas a partir do século XIXpor
dc.typeconferenceObject-
dc.event.titleLaboratório Colaborativo. Dinâmicas urbanas, património e artes. Investigação, ensino e difusão-
dc.event.typeConferênciapt
dc.event.locationLisboapor
dc.event.date2017-
dc.pagination8 - 27-
dc.peerreviewedyes-
dc.journalAntologia de ensaios: Laboratório Colaborativo. Dinâmicas urbanas, património e artes. Investigação, ensino e difusão-
dc.volume1-
degois.publication.firstPage8-
degois.publication.lastPage27-
degois.publication.locationLisboapor
degois.publication.titleDeixar-se perder na cidade: teorias urbanas a partir do século XIXpor
dc.date.updated2019-04-30T15:30:12Z-
dc.description.versioninfo:eu-repo/semantics/publishedVersion-
iscte.identifier.cienciahttps://ciencia.iscte-iul.pt/id/ci-pub-45050-
Aparece nas coleções:DINÂMIA'CET-CRN - Comunicações a conferências nacionais

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