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dc.contributor.authorMarino, Margarida-
dc.contributor.authorAndré, P.-
dc.contributor.editorPaula André-
dc.date.accessioned2019-04-30T14:09:52Z-
dc.date.available2019-04-30T14:09:52Z-
dc.date.issued2017-
dc.identifier.isbn978-989-8876-99-7-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10071/17960-
dc.description.abstractNeste artigo, estabelece-se uma abordagem historiográfica dos conceitos de “Português Suave” e “Arquitectura Doce”, conceitos que se relacionam com a linguagem arquitectónica que se desenvolveu entre as décadas de 30 e 50, e que surge associada ao Estado Novo. Nesse sentido, apresenta-se a análise do conceito de “Português Suave”, designação generalizada no contexto arquitectónico em Portugal, a partir da leitura de José Manuel Fernandes que assenta na interpretação estabelecida na historiografia da arquitectura em Portugal da primeira metade do século XX, nomeadamente no que se refere ao contexto cultural e sócio-político do Estado Novo. O autor desenvolve o estudo tipológico desta arquitectura que considera poder definir enquanto “Arquitectura do Estado Novo”, de carácter neo-tradicionalista representativa dos valores ideológicos do regime, nacionalista e conservador, que se produziu em Portugal entre 1940 e 1955. Em analogia, Pedro Vieira de Almeida define o conceito de “Arquitectura Doce”, desenvolvendo uma leitura crítica sobre o que designa de uma “história ortodoxa” da arquitectura do segundo quartel do século XX, no contexto que entende como “Arquitectura no Estado Novo”. Nesse sentido, segundo o autor, esta arquitectura não é resultado de imposições do regime, que não se estabelece como um todo ideológico coerente, aderindo simultaneamente a um monumentalismo “cívico” de influência do fascismo italiano, e a um monumentalismo “ritual” de influência do nacional socialismo alemão. A linguagem arquitectónica que surge nessas décadas é, assim, resultado das hesitações dos arquitectos modernos no desenvolvimento de uma arquitectura oficial, simultaneamente moderna e portuguesa, e que Pedro Vieira de Almeida define como “Arquitectura Doce”, em 1996, por entender ser “docemente moderna”. Os conceitos de “Português Suave” e “Arquitectura Doce” estabelecem duas leituras distintas da arquitectura deste período que se encontram na questão entre modernidade e tradição, marcante no contexto arquitectónico do século XX, constituindo um contributo na historiografia da Arquitectura Portuguesa.por
dc.language.isopor-
dc.publisherDINÂMIA'CET-IUL-
dc.relationinfo:eu-repo/grantAgreement/FCT/5876/147301/PT-
dc.rightsopenAccess-
dc.subject“Português Suave”por
dc.subject“Arquitectura Doce”por
dc.subjectTradiçãopor
dc.subjectModernidadepor
dc.title“Português Suave” e “Arquitectura Doce”por
dc.typeconferenceObject-
dc.event.titleLaboratório Colaborativo. Dinâmicas urbanas, património e artes. Investigação, ensino e difusão-
dc.event.typeConferênciapt
dc.event.locationLisboapor
dc.event.date2017-
dc.pagination47 - 65-
dc.peerreviewedyes-
dc.journalAntologia de ensaios: Laboratório Colaborativo. Dinâmicas urbanas, património e artes. Investigação, ensino e difusão-
degois.publication.firstPage47-
degois.publication.lastPage65-
degois.publication.locationLisboapor
degois.publication.title“Português Suave” e “Arquitectura Doce”por
dc.date.updated2019-04-30T15:09:14Z-
dc.description.versioninfo:eu-repo/semantics/publishedVersion-
iscte.identifier.cienciahttps://ciencia.iscte-iul.pt/id/ci-pub-45052-
Aparece nas coleções:DINÂMIA'CET-CRN - Comunicações a conferências nacionais

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