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dc.contributor.authorLoureiro, V. R. T.-
dc.contributor.authorMedeiros, V. A. S.-
dc.contributor.authorGuerreiro, M. R.-
dc.date.accessioned2019-01-18T10:12:25Z-
dc.date.available2019-01-18T10:12:25Z-
dc.date.issued2018-
dc.identifier.urihttps://ciencia.iscte-iul.pt/id/ci-pub-54595-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10071/17084-
dc.description.abstractO trabalho busca decodificar o sistema espacial da favela, enquanto entidade auto-organizada e espontânea, por meio do estudo comparativo com estruturas orgânicas. O propósito é discutir as favelas e seus processos espontâneos em áreas urbanas contemporâneas como similares a outros assentamentos auto-organizados, de modo a responder à seguinte questão de pesquisa: em que medida a favela reproduz padrões espaciais inerentes à cidade orgânica e historicamente consolidados? Entendidas frequentemente como frações segregadas e desorganizadas, as favelas tendem a permanecer interpretadas em seus problemas e suas carências, sem que sua espacialidade seja compreendida durante o processo de atuação ou desenvolvimento urbano. A Teoria da Lógica Social do Espaço é adotada enquanto abordagem teórica, metodológica e ferramental, permitindo a leitura do objeto em sua complexidade espacial. São comparados 120 assentamentos localizados ao redor do mundo, explorados segundo um conjunto de 26 variáveis configuracionais (entre qualitativas e quantitativas, geométricas e topológicas) com uma amostra de 45 cidades portuguesas de origem medieval (exemplares da cidade orgânica). Os achados revelam que a favela busca, na medida do possível, organizar-se dentro do sistema maior que a recebe, buscando conexões com a envolvente direta além de se estruturar internamente. A leitura configuracional aponta que emergem de suas relações espaciais padrões comuns aos que estruturam cidades orgânicas, distinguindo-se essencialmente em sua densidade extrema e grau de consolidação, apesar de revelarem boa estruturação global. Suas dinâmicas internas se comportam de modo aproximado a sistemas urbanos completos e consolidados, partilhando lógicas comuns e transversais a regiões do mundo e culturas distintas, o que reforça a sua auto-organização como potenciadora de qualidade espacial e característica essencial a seu desenvolvimento. Acredita-se que a sua configuração revela padrões espaciais provenientes das suas práticas de auto-organização, que são responsáveis por dinâmicas urbanas de sucesso. A espontaneidade inerente, frequentemente subvalorizada pela sua sintaxe de difícil apreensão, revela-se um processo urbano catalisador de qualidade espacial a partir do momento em que sua complexidade é entendida e decodificada.por
dc.language.isopor-
dc.relationinfo:eu-repo/grantAgreement/FCT/5876/147310/PT-
dc.rightsopenAccess-
dc.subjectFavelapor
dc.subjectPadrões socioespaciaispor
dc.subjectConfiguração urbanapor
dc.subjectSintaxe espacialpor
dc.titleUma leitura socioespacial da favela: padrões urbanos orgânicos e configuração urbanapor
dc.typeconferenceObject-
dc.event.typeConferênciapt
dc.event.locationPortopor
dc.event.date2018-
dc.peerreviewedyes-
dc.journal7ª Conferência Anual da Rede Portuguesa de Morfologia Urbana, PNUM 2018-
degois.publication.locationPortopor
degois.publication.titleUma leitura socioespacial da favela: padrões urbanos orgânicos e configuração urbanapor
dc.description.versioninfo:eu-repo/semantics/publishedVersion-
Aparece nas coleções:CRIA-CRN - Comunicações a conferências nacionais

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