Stress tests on european banks: determinants of banking failure

Abstract

Banks are very unique entities essential to the actual society, since generally every single individual needs one at least once in his life. Besides being a rare event, banking failures consequences are quite dramatic do society. A bank failure is different from a non-financial corporation failure, since the impact to society is bigger. With a bank failure, arises the possibility of a contagion effects and the possibility of destruction of clients’ trust in the whole sector. Banks are also the main financing source of both families and companies. Stress tests started to be executed by large financial institutions to trading books, in order to assess their potential losses under extremely adverse market conditions. The emergence of several crises, namely the recent sovereign debt crisis, changed stress tests from a small-scale exercise to a bigger-scale exercise and gave them an important role in policy. This dissertation identifies the determinants of stress tests results in Europe. To achieve this goal, a Pooled Logit model was estimated with stress tests results as dependent variable and using as explanatory variables bank specific variables, like financial ratios, and macroeconomic variables of the bank’s home country. The results showed that both financial and macroeconomic variables influence the probability of stress tests failure. However, with the overcoming of the economic crises that haunted Europe in the last decade, and with the growth of banking regulation/supervision, the probability of a European bank failing stress tests and consequently having problems that could cause bankruptcy, has decreased.

Os bancos são entidades únicas e essenciais para a sociedade atual. Apesar de ser um evento raro, a falência de bancos tem um enorme impacto na sociedade. É este impacto que distingue a falência de um banco e a falência de uma empresa não financeira, uma vez que o impacto para a sociedade é maior no primeiro caso. Com a falência de um banco, surge a possibilidade de efeitos de contágio e de destruição da confiança dos clientes no setor, sendo os bancos a principal fonte de financiamento de particulares e empresas. Os testes de stress começaram a ser desenvolvidos por grandes instituições financeiras, que os aplicavam a "trading books". Com o surgir de várias crises, nomeadamente com a recente crise das dívidas soberanas, os testes de stress passaram de um exercício em pequena escala para um exercício de grande escala, começando ainda a ter um importante papel na política. Para identificar os determinantes que explicam os resultados dos testes de stress à banca europeia, foi estimado um modelo "Pooled Logit" utilizando os resultados dos testes como variável binária dependente e como variáveis explicativas variáveis específicas dos bancos, como rácios financeiros, e variáveis macroeconómicas do país de cada banco. Os resultados mostram que quer os rácios financeiros, quer as variáveis macroeconómicas, influenciam a probabilidade de falha nos testes de stresss. No entanto, com o ultrapassar das crises económicas e com o crescimento da supervisão bancária, a probabilidade de um banco falhar nos testes, e de poder vir a falir, diminuiu.