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dc.contributor.advisorGuerreiro, Maria das Dores-
dc.contributor.authorNalha, Maria de Fátima Faustino-
dc.date.accessioned2010-05-07T09:40:29Z-
dc.date.available2010-05-07T09:40:29Z-
dc.date.issued2009-
dc.date.submitted2008-12pt
dc.identifier.citationNALHA, Maria de Fátima Faustino - Saúde e famílias desfavorecidas [Em linha]. Lisboa: ISCTE, 2009. Tese de mestrado. [Consult. Dia Mês Ano] Disponível em www:<http://hdl.handle.net/10071/1686>.pt-PT
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10071/1686-
dc.description.abstractEste trabalho centra-se no estudo das práticas e representações de utentes de um Centro de Saúde de uma cidade de periferia de Lisboa onde a autora exerce actividade profissional, os quais pertencem a um meio fortemente desfavorecido. O objectivo da pesquisa é o de compreender o modo como, por um lado, a organização do Centro de Saúde e, por outro lado, o capital económico, cultural (nomeadamente o conhecimento sobre o corpo, a doença, a saúde e o sistema de saúde) e social (proximidade relacional com profissionais do Centro) possuído por um conjunto de famílias, interfere no modo como os serviços são efectivamente acedidos. Adoptou-se uma abordagem qualitativa, pelo que o método da entrevista foi o escolhido. O tipo de entrevista utilizado foi a semidirigida. Os entrevistados foram seleccionados após a análise das principais características das famílias residentes. Assim, de 196 agregados familiares, classificados como “idosos isolados”, “casais de idosos”, “casais com filhos”, “casais de adultos não idosos sem filhos”, “famílias monoparentais” e “famílias complexas, alagadas ou múltiplas”, foram extraídos, aleatoriamente dois agregados de cada um daqueles tipos de famílias, aos quais – através de visita às suas residências - foi administrada a entrevista. Da análise levada a efeito pode concluir-se que as práticas de relacionamento destes utentes com o Centro Saúde relevam das condições de desvantagem sócio-económica, cultural e relacional que os caracteriza. Na realidade, apesar da dureza das condições de vida e da correspondente vulnerabilidade à doença, não adoptam atitudes preventivas, ou raramente o fazem, e apenas recorrem aos serviços em situações de crise e de doença declarada. Isto é, quase sempre concebem os serviços como recurso a utilizar apenas como resposta em situação de doença aguda. Estes resultados constituem, assim, um elemento importante para informara prática profissional da autora tem como estratégias de organização do trabalho dos técnicos de saúde que lidam com esta população, a nível deste contexto local especifico, mas também poderá contribuir para uma reflexão mais ampla acerca do modo como são desenhadas as políticas de saúde e as práticas que as consubstanciam.pt
dc.description.abstractThe present thesis is focused on the study of the practices and images shared by the users of a Health Centre located in the region of Lisbon, where the author works. The aim of the research is to understand how the Health Centre’s organization interferes in the effective access to the services by people leaving in a neighbourhood located in a high-disfavoured environment, as well as the economic, cultural (namely the knowledge of the body, illness, health and health system) and social (relationship with Centre professionals) capital possessed by a set of families belonging to the above mentioned neighbourhood. A qualitative approach was adopted as the interview method was chosen. The semi-directed interview was the pattern used. The interviewed were selected as a result of the analysis of the resident families’ main characters. Therefore, from a total of 196 families classified as “alone aged” and “aged couples” and “couples with children”, and “not aged adult couples without children”, and “monoparental families”, and “complex, extended or multiple families” were casually selected two families of each group to whom the interview was applied, in their houses. The relationship with the Centre is a consequence of their socio-economic, cultural and relational disadvantageous situation. As a matter of fact, they do not adopt preventive attitudes or unusually do it and appeal for the services only in crisis and illness situations despite their life hard conditions and corresponding vulnerability to illness. That is, they perceive the services nearly always as a resource to use only in acute illness situation. The results of the research, in conclusion, are of great importance for the author’s professional practices as well as for the strategic re-organisation of the Health Centre in order to improve the services provided to the observed population. At a general level, the conclusions also point out to the need of further developing knowledge and critical analysis about the health services’ performance, the health promotion practices and the design of health policies.pt
dc.language.isoporpt
dc.rightsrestrictedAccesspt
dc.subjectFamíliapt
dc.subjectPobrezapt
dc.subjectPolíticas de Saúdept
dc.subjectMeios desfavorecidospt
dc.subjectFamilypt
dc.subjectPovertypt
dc.subjectHealth policiespt
dc.subjectSocial disfavoured environmentspt
dc.titleSaúde e famílias desfavorecidaspt
dc.typemasterThesispt-PT
thesis.degree.nameMestrado em Família e Sociedade-
Aparece nas coleções:T&D-DM - Dissertações de mestrado

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