Utilize este identificador para referenciar este registo: http://hdl.handle.net/10071/1677
Autoria: Cunha, Florbela Galvão da
Orientação: Curto, José Dias
Data: 2009
Título próprio: Hedging foreign currency and interest rate risks with derivatives: how much does it increase the firm’s value?
Referência bibliográfica: CUNHA, Florbela Galvão da - Hedging foreign currency and interest rate risks with derivatives: how much does it increase the firm’s value? [Em linha]. Lisboa: ISCTE, 2009. Tese de mestrado. [Consult. Dia Mês Ano] Disponível em www:<http://hdl.handle.net/10071/1677>.
Palavras-chave: Firm’s value
Corporate hedging
Derivatives
Foreign currency hedging
Interest rate hedging
Valor da empresa
Cobertura de risco enpresarial
Derivados
Cobertura de risco cambial
Cobertura de risco de taxa de juro
Resumo: Traditional finance theory suggests that a company can’t increase its value by changing the riskiness. However, recent studies show that it is possible to increase the firm’s value using hedging instruments. In my research I pretend to show that hedging with derivatives increases firm’s value, as already have been demonstrated in several different markets. The sample includes the 336 non-financial firms quoted in Lisbon, Madrid and Milan stock markets at the end of 2006. This study presents empirical evidence on the valuation effects of Foreign Currency (FC) and Interest Rate (IR) hedging with derivatives, measured by Tobin’s Q. Depending on the Tobin’s Q definition, I found a 4.48%, 8.92% or 11.88% significant premium for derivative hedging firms. I also found that 91.1% hedging firms are derivative users. Sample was separate in Iberian Market (Lisbon and Madrid stock markets) and Italian (Milan stock market) subsamples. Statistical and regression methods evidence that to the Iberian firms hedging activity has more impact on firm’s value than to Italian ones. Results evidence important statistical significant premiums for foreign currency and interest rate derivative hedgers in Iberian Market, about 6.37% to 20.75%, whereas Italian Market displayed significant value only with interest rate derivative hedging firms.
A teoria tradicional financeira sugere que não é possível valorizar uma empresa através da gestão de risco. No entanto, estudos recentes têm contrarido esta teoria, demonstrando que a cobertura de risco tem impacto positivo no valor das empresas. Neste trabalho, pretende-se demonstrar que a cobertura de risco financeiro, taxa de juro e cambial, com derivados impactua positivamente no valor da empresa, tal como já foi demonstrado em estudos anteriores. A amostra é composta por 336 empresas não financeiras, cotadas nas bolsas de Lisboa, Madrid e Milão, no final de 2006. Através da análise multivariada e utilizando a Tobin’s Q como proxy para o valor da empresa, as empresas que fazem cobertura de risco com derivados apresentam prémios estisticamente significativos de 4.48%, 8.92% ou 11.88%, dependendo da forma de cálculo da Tobin’s Q. A amostra foi separada em duas sub-amostras: mercado ibérico (Lisboa e Madrid) e mercado italiano (Milão). A regressão linar evidencia que a cobertura de risco no mercado ibérico tem mais impacto no valor da empresa do que no mercado italiano. Os resultados demonstram que o mercado ibérico premeia as empresas que fazem cobertura de risco, especialmente de risco cambial, com valores estatisticamente significativos entre 6.37% e 20.75%. No mercado italiano apenas a cobertura de taxa de juro apresenta resultados estatisticamente significativos.
Designação do grau: Mestrado em Finanças
Acesso: Acesso Aberto
Aparece nas coleções:T&D-DM - Dissertações de mestrado

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