Utilize este identificador para referenciar este registo:
http://hdl.handle.net/10071/16350
Autoria: | Oliveira, Ana Filipa de Sousa |
Orientação: | Portela, Sofia Ramos, Susana |
Data: | 9-Out-2017 |
Título próprio: | Deteção de eventos adversos no doente internado: relato de incidentes "versus" "Global Trigger Tool" - uma abordagem |
Referência bibliográfica: | Oliveira, A. F. de S. (2017). Deteção de eventos adversos no doente internado: relato de incidentes "versus" "Global Trigger Tool" - uma abordagem [Dissertação de mestrado, Iscte - Instituto Universitário de Lisboa]. Repositório do Iscte. http://hdl.handle.net/10071/16350 |
Palavras-chave: | Gestão da saúde Gestão do risco Qualidade em saúde Adverse events Patient safety Healthcare risk management Quality in healthcare Global Trigger Tool |
Resumo: | Os eventos adversos (EA) são uma fonte significativa de morbilidade, mortalidade, aumento
de custos e desconfiança de todos os "stakeholders" nas organizações de saúde. Os métodos mais
comuns de deteção de EA são o relato voluntário de incidentes e a auditoria de processos
clínicos. Neste estudo verificámos a aplicabilidade das ferramentas Sistema de Relato de
Incidentes e "Global Triger Tool" - GTT num hospital central em Lisboa, Portugal, num período
de 6 meses.
Foram identificados com a GTT 503 EA e em média os homens sofreram mais EA (4,48) que
as mulheres (3,97), apesar destas se encontrarem em maioria numérica na amostra. Cerca de
92,5% dos doentes analisados sofreram pelo menos um EA e a taxa de admissões com pelo
menos um EA foi de 11,667%. Os EA mais comuns (52,286%) foram de categoria E (dano
temporário com necessidade de intervenção), porém os EA com maior impacto na vida dos
doentes (G, H e I) tiveram um peso de quase 10%. No Sistema de Relato de Incidentes do
Centro Hospitalar foram documentados 31 relatos, onde apenas 11 foram incidentes com algum
tipo de dano (ligeiro a moderado) para o doente.
Apesar do Sistema de Relato de Incidentes ser o método mais utilizado nas unidades de saúde
para a deteção de EA, ainda se verifica uma subnotificação dos mesmos. É por isso fundamental
complementar este método, com ferramentas mais robustas como a GTT, que caracterizem
eficazmente os EA, de modo a torna-los menos comuns e/ou minimizar o seu impacto quando
ocorrem. Adverse Events (AE) are a significant cause of morbidity, mortality, costs increase and distrust to all stakeholders in healthcare organizations. The most common methods to detect AE are the voluntary report of incidents and the retrospective analysis of patients’ records. In this study, we tested the applicability of both tools: Incidents Reports and "Global Trigger Tool" (GTT), in a central hospital of Lisbon, Portugal, in a period of 6 months. With the GTT we detected 503 AE and on average, men had suffered more AE (4,48) than women (3,97), even though women were in a higher number in our study. About 92,5% of patients had suffered at least one AE and the admission rate with at least one AE was 11,667%. The most common AE (52,286%) was of type E (temporary harm to the patients and required intervention), however the AE with a severe impact in patients’ life (G, H, I) were 10%. In the Incidents Report System, there were only 31 incidents reported, and from those only 11 caused harm to the patients. Even though the voluntary report of incidents is the most common method to detect AE, we still verify that there is a high sub notification. Therefore, it is fundamental that we complement this method with more robust tools like GTT which characterize effectively AE, so that in the end they can be reduced and ultimately cause less impact in the patients. |
Designação do grau: | Mestrado em Gestão de Serviços de Saúde |
Arbitragem científica: | yes |
Acesso: | Acesso Aberto |
Aparece nas coleções: | T&D-DM - Dissertações de mestrado |
Ficheiros deste registo:
Ficheiro | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
master_ana_sousa_oliveira.pdf | 2,3 MB | Adobe PDF | Ver/Abrir |
Todos os registos no repositório estão protegidos por leis de copyright, com todos os direitos reservados.