Efficiency in school education: a semi-parametric study of shool efficiency in OECD countries

Abstract

Efciency-driven reforms have become increasingly relevant in education policy, as education systems face tighter budget constraints. Educational authorities around the world often struggle to foster the best student outcomes out of the set of available school resources. This dissertation aims to contribute to this debate by using a semi-parametric approach to evaluate the efciency across 34 OECD countries, using data from PISA 2015. The estimation of the education production possibilities frontier is made through a free disposal hull (FDH) method, a non-convex and non-parametric estimator, also extending the analysis to incorporate recently developed partial frontier methods (order-m and order-x).According to the different specifications, ineficient schools could have increased average student achievement between 9%-18%, for the same level of human and material resources, and given the socio-economic characteristics of their students. Differences in eficiency scores are also investigated. The results suggest that schools that enrol a larger number of students and where the principal can decide on budget allocations are more eficient. On the other hand, schools with high concentration of students from immigrant backgrounds and more repeaters are hindered in the provision of eficient allocations of school resources. Finally, no necessary trade-off is found between efciency and equity in the provision of quality education.

Reformas tendo em vista aumentos de eficiência têm-se tornado crescentemente relevantes na definição de políticas educativas, especialmente no contexto de orçamentos educativos mais limitados. Neste sentido, responsáveis em diferentes sistemas educativos têm tentado saber como melhorar os resultados dos alunos, dados os recursos escolares disponíveis. Esta dissertação tem por objectivo contribuir para este debate, através de uma avaliação semi-paramétrica de eficiência escolar em 34 países da OCDE, recorrendo a dados do PISA 2015. Estimamos a fronteira de possibilidades de produção educativa através de "free disposal hull" (FDH), um estimador não-paramétrico e não-convexo. Também estendemos a análise para incorporar métodos de fronteiras parciais (order-m e order-x). De acordo com as diferentes especificações, as escolas ineficientes na amostra poderiam ter aumentado a qualidade de educação entre 9% e 18%, utilizando o mesmo nível de recursos humanos e materiais, e tendo em conta as características socio-económicas dos seus alunos. A variação nos scores de eficiência é também investigada. Os resultados sugerem que escolas com um maior número de alunos e em que o diretor tem poder de decisão sobre a alocação do orçamento escolar são mais efcientes. Por outro lado, escolas com maior concentração de alunos de contextos familiares de imigração e com mais repetentes têm maior difculdade em se aproximar da fronteira internacional de efciência. Por fm, não há evidência de um trade-off necessário entre efciência e equidade na provisão de educação de qualidade.