How and why did foreign direct investment take place between Portugal and China between 2010-2015?

Abstract

Foreign direct investment has become an extremely important aspect in generating economic growth around the world. As the largest receiver of FDI up until 2015 and the third largest FDI investor, China becomes a significant country to explore. It becomes interesting to view how China views the rest of the world in terms of investment and how the rest of the world views China’s foreign investment practices. This is the topic covered throughout this study, looking closely at the FDI relationship between Portugal and China in terms of motivations and entry modes by gathering extensive qualitative and quantitative data. Through the research and data gathered, the study found that the main motive for Chinese companies to invest in Portugal was strategic asset seeking. In other words, Chinese companies have been buying out Portuguese companies and gaining knowledge in order to replicate the methods in China. The investment strategy adopted by the majority of large Chinese companies has been Acquisition. On the other hand, Portuguese companies opt to invest in China in order to acquire a new market. These Portuguese companies have been investing in China through Joint Ventures and Strategic Alliances. These conclusions were drawn upon using interviews, questionnaires and quantitative data. This study offers a comprehensive approach to the bilateral relationship and offers further questions for companies interested in investing in the other country. It suggests both countries need to have a deep reciprocal understanding before investing and ensure they have clear objectives when investing.

O investimento estrangeiro direto é importante para produzir crescimento económico em todo o mundo. Como maior recetor de IED até 2015 e terceiro maior produtor de IED, a China tornou-se incontornável. É importante observar como a China vê o resto do mundo em termos de investimento e como o resto do mundo vê o IED chinês. Este é o tema da tese, que olha para as relações de IED entre Portugal e a China, com um foco nas motivações e no modo de entrada de empresas em ambos os mercados. Da pesquisa e dados recolhidos, o estudo concluiu que a motivação principal para empresas chinesas investirem em Portugal tem sido a busca de ativos. As empresas chinesas têm comprado empresas portuguesas para aprender e adquirir conhecimento para replicar na China. As aquisições têm sido o modo de entrado preferido. As empresas portuguesas a investirem na China têm como motivação principal a procura de um novo mercado. A maioria das empresas portuguesas investe na China com alianças estratégicas ou empreendimentos conjuntos. As conclusões beneficiaram da análise de entrevistas, questionários e dados numéricos. O estudo oferece uma abordagem compreensiva sobre a relação bilateral em termos de IED e fornece questões e problemáticas para empresas de ambos os países que estão interessados em investir nos mesmos. Além disso, sugere que ambos os países precisam de ter um conhecimento profundo do outro país antes de investirem e assegurar que têm objetivos estruturados ao investirem.