Utilize este identificador para referenciar este registo: http://hdl.handle.net/10071/12984
Autoria: Ferreira Dias, J.
Data: 2016
Título próprio: 'Candomblé é a África'. Esquecimento e utopia no Candomblé jeje-nagô
Volume: 17
Número: 26
Paginação: 64 - 82
ISSN: 2237-8871
DOI (Digital Object Identifier): 10.5752/P.2237-8871.2016v17n26p64
Palavras-chave: Etnicidade
Candomblé
Amnésia
Identidade
Resumo: O Candomblé jeje-nagô estabeleceu-se na Bahia nos finais do século XIX e primeiros anos do século XX, durante o período final da trata de escravos oriundos da chamada Costa dos Escravos. Diante de um novo contexto cultural e regional, que era a Bahia de então, os escravos das cidades yorùbá e ewe-fon, muitos dos quais representando grupos étnicos/reinos rivais, forjaram uma nova realidade religiosa, a partir das memórias partilhadas e das similitudes culturais e, bem assim, colhendo contributos a outros grupos étnicos africanos e ao catolicismo popular. Este texto foca a problemática do esquecimento em termos: das diferenças étnicas e políticas nos episódios fundacionais do Candomblé, não obstante a diversidade das suas nações (ficcionais); da escravatura como um processo de reconfiguração identitária que conduziu a uma espécie de amnésia causada pelo traumático desenraizamento/exílio forçado; da agência masculina. De igual modo, está em análise a complexa utopia da fundação do Candomblé como uma religião de continuidade com a África e de realeza africana, numa mistura entre “passado mítico” e “lar imaginado”, narrativa que curiosamente esquece o processo crioulo de descontinuidade e “adaptação criativa”, visível nos aspetos estéticos do ritual.
Arbitragem científica: yes
Acesso: Acesso Aberto
Aparece nas coleções:CEI-RI - Artigos em revista científica internacional com arbitragem científica

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