Anger and creative process engagement in the organisational context

Abstract

The study of affect related to creativity has been relied on the valence-based approach, considering differences between positive and negative emotions. The valence dimension has been the distinct factor among each group of emotions, instead of analysing discrete emotions with particular characteristics and how they affect creativity (Baas, De Dreu & Nijtad, 2008; George & Zhou, 2002). The goal of this dissertation is to consider the specificity of one discrete emotion – anger – based on the specific emotion approach, which asserts that each emotion has its idiosyncrasies (Lerner & Keltner, 2000; Zeelenberg & Pieters, 2004). It was studied anger relationship with creative process, which is the process leading to creative outcomes and that has been less studied than creative outcomes (Shalley & Gibson, 2004). This relationship included the interaction effects of some relevant moderators. The first article studies individual characteristics influencing creative process engagement, such as state anger and trait anger temperament. Emotion regulation as a moderator of these relationships was considered, as an emotional skill influenced by social norms. The second article discusses the existing differences in the relationship between anger and the three levels of creative process engagement. It is also considered the relevance of contextual factors in this relationship by analysing the moderation role of co-worker support and relationship conflict. The third article attempts to study how anger is caused by emotional exhaustion and competitive psychological climate. The main contributions are discussed from a human resources development and management perspective.

A relação entre afeto e criatividade tem vindo a ser estudada pela abordagem centrada na valência, a qual diferencia a existência de emoções positivas e emoções negativas, (a dimensão valência é o fator distintivo entre estes dois grupos de emoções), em detrimento da análise de emoções particulares cada qual com características próprias (Baas, De Dreu & Nijtad, 2008; George & Zhou, 2002). O objetivo desta dissertação é considerar uma emoção específica – a ira – com base na abordagem emocional específica, a qual defende que cada emoção possui as suas idiossincrasias (Lerner & Keltner, 2000; Zeelenberg & Pieters, 2004). Foi estudada a relação da ira com o envolvimento no processo criativo, o qual consiste no processo que conduz a resultados criativos e o qual tem sido menos estudado comparativamente ao estudo dos resultados inerentes a esse mesmo processo (Shalley & Gibson, 2004). No estudo desta relação foram incluídos os efeitos de interação de algumas variáveis moderadoras relevantes. O primeiro artigo debruça-se sobre as características comuns e as diferenças entre a ira – como estado emocional e como traço disposicional – e o envolvimento no processo criativo, bem como o papel moderador da regulação emocional nestas interações. O segundo artigo discute as diferenças entre os três níveis de envolvimento no processo criativo e o papel moderador do suporte emocional por parte dos colegas de trabalho e o papel do conflito relacional. O terceiro artigo pretende estudar de que modo a ira é explicada pela exaustão emocional e pelo clima psicológico competitivo percebido. As principais contribuições são discutidas numa perspetiva de gestão e desenvolvimento de recursos humanos.