Utilize este identificador para referenciar este registo: http://hdl.handle.net/10071/11979
Autoria: Mégevand, Laura Boavida
Orientação: Collins, Elizabeth Claire
Data: 2016
Título próprio: Evidence of racial stereotyping in white portuguese children's judgments: The shifting standards model tested with children
Referência bibliográfica: Mégevand, L. B. (2016). Evidence of racial stereotyping in white portuguese children's judgments: The shifting standards model tested with children [Dissertação de mestrado, Iscte - Instituto Universitário de Lisboa]. Repositório do Iscte. http://hdl.handle.net/10071/11979
Palavras-chave: Social perception & cognition
Psicologia do desenvolvimento -- Developmental psychology
Stereotypes
Shifting standards
Children
Perceção social -- Social perception
Estereótipo racial
Criança -- Child
Resumo: The shifting standards model (Biernat, Manis & Nelson, 1991) suggests that although frequently members of stereotyped groups are judged as having the characteristics attributed to their group, sometimes they can be judged in comparison to standards specific to their group, thus contrasting from the group stereotype. Objective scales may reveal assimilation effects because they have the same criterion of evaluation for everybody, whereas subjective scales may show contrast or null effects, because they allow the use of different standards of comparison for people from different groups, based on group stereotypes. We examined this model among a novel group: children. As early as 6, children start developing racial stereotypes and may use them to form judgments. We tested the influence of objective versus subjective response scales on white Portuguese first and fourth graders’ evaluations of Blacks versus Whites on mathematics ability and basketball performance. No significant results were found in the domain of basketball ability. We found a suggestion of the shifting standards effect with first graders. Unexpectedly, fourth graders’ rated Blacks higher objectively than Whites on mathematics ability. For fourth graders, both blacks and whites were rated differently depending on whether the scale was subjective or objective. This raises questions about how to interpret data on stereotyping in children.
O modelo de mudança de standards - shifting standards model – (Biernat, Manis & Nelson, 1991) sugere que membros de grupos estereotipados podem ser avaliados como tendo as características atribuídas aos seus grupos mas também, podem por vezes ser julgados em comparação com estereótipos relativos aos seus grupos, e consequentemente, serem avaliados de uma maneira que contrasta com esses estereótipos. Escalas objectivas podem revelar efeitos de assimilação na medida em que o critério de avaliação mantém o mesmo significado independentemente do alvo avaliado. Já escalas subjectivas permitem que um dado alvo seja comparado a standards relativos ao grupo ao qual este pertence, podendo revelar efeitos nulos ou de contraste. Examinámos este modelo junto a uma nova população: crianças. A partir dos 6 anos de idade, as crianças começam a desenvolver estereótipos raciais e a utilizá-los para avaliarem os outros. Investigámos a maneira como a avaliação de Negros e Brancos em duas dimensões estereotípicas (matemática e basquetebol) é influenciada pelo tipo de escalada de avaliação (objectiva versus subjectiva), em crianças portuguesas brancas nos 1º e no 4º anos de escolaridade. Não houve resultados significativos no domínio de basquetebol. Para matemática, as crianças no 1º ano de escolaridade avaliaram os alvos negros versus brancos de acordo com o estereótipo de que os Negros são piores a matemática do que os Brancos, atribuindo objetivamente pontuações menos elevadas ao Negros do que aos Brancos. O padrão das avaliações por parte destas crianças sugere um efeito de mudança de standards, quando as avaliações são feitas em escalas subjectiva. Contrariamente ao esperado, as crianças no 4º ano de escolaridade não avaliaram os alvos de acordo com o estereótipo acima referido. No entanto, para este grupo etário, tanto as avaliações dos alvos negros como as dos alvos brancos foram diferentes em função do tipo de escala utilizada, o que sugere que o tipo de escala de resposta influencia a forma como os estereótipos são visíveis, apontando para a necessidade de se ser prudente ao interpretar resultados de estudos sobre estereótipos em crianças.
Designação do grau: Mestrado em Psicologia das Relações Interculturais
Arbitragem científica: yes
Acesso: Acesso Aberto
Aparece nas coleções:T&D-DM - Dissertações de mestrado

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