Being moved: How do attachment styles and emotion regulation affect the experience of being moved?

Abstract

This work intends to contribute to the empirical body of research on positive emotions in general, having a particular interest in the emotional experience of being moved or touched. The being moved experience was also explored with attachment and emotion regulation strategies (reappraisal and suppression). A sample of Portuguese and Norwegian participants (aged 18 to 66 years old) was collected through an online procedure resulting in a total of 387 answers from the general population. The emotional experience of being moved was elicited by three different videos (presented randomly and previous tested) and manipulated by different instructions that asked participants different emotion regulation strategies – no instructions, reappraisal instructions and suppression instructions. After each movie participants answered a being moved scale and an attachment scale was also rated. Results suggest a significant relation between being moved and the manipulation of emotion regulation strategies (reappraisal and suppression). Reappraisal and suppression downregulate the experience of being moved and tears (comparing with no instructions regarding to emotion regulation strategies). Comparing both emotion regulation strategies, reappraisal downregulates more the being moved experience and tears than suppression. On the other hand, an anxiety attachment style proved to be significant and positively correlated with experiences of being moved as well as with feelings of choking up and tears. Nationality is also an important variable predicting being moved experiences. The comparison between the Portuguese and Norwegian samples showed significant differences in how participants feel touched. Results showed that Portuguese participants reported higher levels of being moved, higher levels of tears and feeling choked up, but lower level of feeling a warmth in their chest. In general, the being moved experience and their bodily sensations are sensitive to emotion regulation activity and to the attachment styles.

O presente trabalho procura contribuir para uma melhor compreensão das emoções positivas a nível geral e, mais especificamente, da experiência emocional de nos sentirmos comovidos. Deste modo, foi explorada a sua relação com a vinculação e com as estratégias de regulação emocional (reavaliação e supressão). Foram recolhidas de forma on-line 387 respostas de participantes de nacionalidade Portuguesa e Norueguesa, entre os 18 e 66 anos de idade. A experiência emocional foi desencadeada através da apresentação aleatória de três vídeos, cuja eficácia no desencadear de experiências emocionais de comoção foi previamente testada. Os vídeos foram precedidos por diferentes instruções, com o intuito de manipular o tipo de regulação emocional (ausência de instruções, reavaliação e supressão). Posteriormente a cada vídeo os participantes responderam a uma medida que avaliou a comoção. Foi ainda pedido aos participantes que respondessem a uma medida de vinculação. Verificou-se que tanto a reavaliação como a supressão emocional diminuem a experiência emocional de comoção e o relato de lágrimas (comparativamente com a condição na qual não são dadas instruções específicas de regulação emocional). A redução da comoção e das lágrimas é mais elevada na condição de reavaliação (comparativamente com a condição de supressão). Verificam-se também relações no sentido positivo entre o estilo de vinculação ansioso e sentirmo-nos comovidos, o auto-relato de lágrimas e nó na garganta. Por fim, a nacionalidade é também uma variável preditora desta experiência emocional. Comparações entre a amostra Portuguesa e Norueguesa mostram diferenças significativas na experiência de comoção: os Portugueses referem maior nível de comoção, mais lágrimas e nó na garganta, e menos sensação de calor no peito. De forma geral, conclui-se que a experiência de nos sentirmos comovidos e as sensações corporais que lhe estão associadas são sensíveis às estratégias de regulação emocional que activamos e também ao estilo de vinculação.