Utilize este identificador para referenciar este registo: http://hdl.handle.net/10071/11222
Autoria: Lopes, Ana Isabel Ferreira
Orientação: Paio, Alexandra
Neves, José
Data: 2015
Título próprio: Urbanismo emergente: desenho e processo de planeamento em situações pós-catástrofe.
A cidade e a música: a escola de música do conservatório nacional
Referência bibliográfica: LOPES, Ana Isabel Ferreira - Urbanismo emergente: desenho e processo de planeamento em situações pós-catástrofe. A cidade e a música: a escola de música do conservatório [Em linha]. Lisboa: ISCTE-IUL, 2015. Dissertação de mestrado. [Consult. Dia Mês Ano] Disponível em www:<http://hdl.handle.net/10071/11222>.
Palavras-chave: Campo de refugiados
Cidade
Planeamento urbano
Refugee camps
City
Urban planning
Resumo: Desde a II Guerra Mundial, que o planeta não atravessava uma crise de refugiados tão substancial como agora. No último ano, cerca de 61 milhões de refugiados, 59 milhões dos quais, tiveram que se refugiar de conflitos, perseguições, violência generalizada e violação dos direitos humanos (UNHCR, 2015). A resposta à migração resultou na criação de vários campos de refugiados em todo o mundo. Em territórios onde os campos de refugiados chegam a albergar cerca de 350 mil refugiados, é razão para questionar se não se deve planear e desenhar os campos de refugiados como cidades, visto que muitos deles já atingem essa escala. Sendo esta hipótese legítima, não será um campo a explorar pelos arquitetos na contemporaneidade? A presente investigação demonstra que a intervenção dos arquitetos, neste tipo de projetos, nasce nos anos 70 do século passado através do desenvolvimento de modelos para campos de refugiados que criem alternativas ao modelo militar até então utilizado. Fred Cuny (1944-) foi um dos percursores, devido ao seu conhecimento empírico sobre vários campos de refugiados e às suas aptidões no desenho e planeamento urbano, concebeu antíteses ao desenho militar e várias hipóteses de modelos de campos de refugiados. Nas últimas décadas, o crescente interesse por estas realidades fez com que a ajuda humanitária por parte dos arquitetos e dos agentes humanitários aumentasse, foram criados guias de planeamento urbano com normas ligadas à gestão de recursos e desenho morfológico dos campos. Tais modelos foram aplicados a vários campos de refugidos, estando alguns ainda hoje ativos. O objetivo central da presente investigação é propor um modelo de urbanismo emergente que parte de uma visão global do conhecimento ao longo do período em estudo (1977-2011) para a definição de normas que surgem da fusão das diretrizes dos guias de ajuda humanitária do século XXI com os conhecimentos sobre o planeamento de campos apontados pelos percursores do tema. O modelo aspira a uma noção de cidade, em que os espaços sendo resilientes possam criar lugares humanizados para o encontro da comunidade.
Since the World War II, the world hasn’t seen a refugee crisis so substantial as now. In the last year, the number of refugees caused by natural and human disasters, reached around 61 million, of which 59 million had to flee conflict, persecution, generalized violence and violation of human rights (UNHRC, 2015). The answer to this migration resulted in the creation of several refugee camps throughout the world. In some cases, the refugee camps put up to 350 thousand of refugee, which lead to question whether the camps shouldn’t be planned and designed as cities, since the majority of them already reach to that scale. Considering this a legitimate premise, can this theme be explored by the contemporary architects? The current investigation shows the architects’ intervention, initiated in the 70’s of the 20th century, through the development models for the refugee camps, that create alternatives to the military model used until that time. Fred Cuny (1944 - ) was one of the precursors, due to his empirical knowledge of refugee camps and his abilities of designing and urban planning, he conceived numerous models that contrast with the military designing. During the previous decades, the interest in these realities has grown, resulting in humanitarian help from agents, organizations and architects, who have produced urban planning guides with rules related to resource management and morphological design of the camps. Those models were applied to many camps, some still being used today. From a global perspective of knowledge over the period studied (1977-2011), the main objective of this investigation is to propose an emerging urban model, in order to define the rules that are generated from the merging of the guidelines of humanitarian aid guides of the 21st century with the knowledge about planning camps, nominated by precursors of this theme. In addition to the rules admitted, this model suggest the aspiration to a notion of city, in which the use of spaces in disuse generate resiliencies and humanizes places for the community reunion to carry on its cultural way of life, instead of a simple place for shelter.
Designação do grau: Mestrado Integrado em Arquitetura
Arbitragem científica: yes
Acesso: Acesso Aberto
Aparece nas coleções:T&D-DM - Dissertações de mestrado

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