Utilize este identificador para referenciar este registo: http://hdl.handle.net/10071/10750
Autoria: Varela, Pedro Miguel Figueiras
Orientação: Monteiro, Pedro Miguel Pinto Prista
Data: 2015
Título próprio: Novas raízes na cidade: sociabilidades nas hortas urbanas de cabo-verdianos na Amadora
Referência bibliográfica: VARELA, Pedro Miguel Figueiras - Novas raízes na cidade: sociabilidades nas hortas urbanas de cabo-verdianos na Amadora [Em linha]. Lisboa: ISCTE-IUL, 2015. Dissertação de mestrado. [Consult. Dia Mês Ano] Disponível em www:<http://hdl.handle.net/10071/10750>.
Palavras-chave: Hortas urbanas
Camponeses
Antropologia urbana
Cabo-verdiano
Urban agriculture
Peasants
Urban anthropology
Cape verdeans
Resumo: As hortas urbanas de cabo-verdianos são uma realidade incontornável da Área Metropolitana de Lisboa. Surgem nos taludes das auto-estradas, nas imediações de bairros informais e sociais ou junto a ribeiras que sobreviveram ao encanamento. Nestes lugares, homens e mulheres cultivam milho, feijão, e cana-de-açúcar transportando-nos, por vezes, para a paisagem do seu país de origem. As hortas urbanas têm uma função de resistência económica; todavia, ali surgem também importantes sociabilidades, fundamentais para a vida urbana, ligando estas pessoas entre si, aos seus bairros e à cidade. Nestes lugares, os cabo-verdianos reproduzem parte das relações sociais do seu passado camponês. No entanto, estas transformaram-se, “torceram-se” e “desaguaram” em novas e originais sociabilidades. Na cidade, o cabo-verdiano já não depende da terra como no passado e isso tem implicações na realidade social das hortas. Se outrora foram camponeses, em Portugal transformaram-se em proletários urbanos, resistindo a um processo de exploração e exclusão que aí sofreram. As hortas são uma demonstração da luta dos cabo-verdianos pelo direito a “Lisboa” e uma das múltiplas demonstrações daquilo que têm oferecido à realidade social desta cidade. Percorrendo hortas e bairros, estudos urbanos e do campesinato, este trabalho pretende entender esta complexa e cativante realidade.
As hortas urbanas de cabo-verdianos são uma realidade incontornável da Área Metropolitana de Lisboa. Surgem nos taludes das auto-estradas, nas imediações de bairros informais e sociais ou junto a ribeiras que sobreviveram ao encanamento. Nestes lugares, homens e mulheres cultivam milho, feijão, e cana-de-açúcar transportando-nos, por vezes, para a paisagem do seu país de origem. As hortas urbanas têm uma função de resistência económica; todavia, ali surgem também importantes sociabilidades, fundamentais para a vida urbana, ligando estas pessoas entre si, aos seus bairros e à cidade. Nestes lugares, os cabo-verdianos reproduzem parte das relações sociais do seu passado camponês. No entanto, estas transformaram-se, “torceram-se” e “desaguaram” em novas e originais sociabilidades. Na cidade, o cabo-verdiano já não depende da terra como no passado e isso tem implicações na realidade social das hortas. Se outrora foram camponeses, em Portugal transformaram-se em proletários urbanos, resistindo a um processo de exploração e exclusão que aí sofreram. As hortas são uma demonstração da luta dos cabo-verdianos pelo direito a “Lisboa” e uma das múltiplas demonstrações daquilo que têm oferecido à realidade social desta cidade. Percorrendo hortas e bairros, estudos urbanos e do campesinato, este trabalho pretende entender esta complexa e cativante realidade.
Designação do grau: Mestrado em Antropologia
Arbitragem científica: Sim
Acesso: Acesso Aberto
Aparece nas coleções:T&D-DM - Dissertações de mestrado

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