Organizational justice across cultures and entities: An investigation in Portugal and Angola

Abstract

This thesis explores employees’ entity justice perceptions about the organization as a whole, their supervisor, work-colleagues, and subordinates, in Portugal and Angola. We relate these justice perceptions to individual, organizational, and cultural differences between the countries; and explore the implications for employees’ and organizations. The thesis includes two conceptual studies, which review the extant literature to explore factors underlying country differences in the ways employees develop and react to evaluations of justice; and how those sociocultural factors interact to explain country differences. Additionally, it includes three empirical studies, which apply and expand the GLOBE project cultural model to characterize values and practices in Portugal and Angola; explore the motivational effect of individual cultural orientations (i.e., interaction of cultural values and practices) and orientation consistency (i.e., discrepancy between cultural practices and values) on the relationship between entity justice and commitment; and finally, explore the relationship between entity justice, use of social and personal resources and perceived effectiveness of how host country national and expatriate middle-managers handle work events We investigate innovative justice foci, illustrating the importance of perceptions regarding colleagues and subordinates, and showing that perceptions regarding different entities have distinct antecedents and outcomes. We adopt a dynamic multi-trait approach to country differences, exploring the relationships between values and practices, in addition to individual and organizational differences. Finally, we explore seldom studied cultural contexts. By bringing organizational justice and cross-cultural research together we hope to shed light on uncharted areas of the justice experiences of employees in different countries.

Esta tese investiga percepções de justiça dos trabalhadores, em Portugal e Angola, em relação à organização como um todo, supervisor, colegas de trabalho e subordinados. Essas percepções são relacionadas com diferenças individuais, organizacionais e culturais entre países e as implicações para trabalhadores e organizações são exploradas. A tese inclui dois estudos conceptuais que revêem a literatura existente para explorar os factores subjacentes às diferenças entre os países nas forma como os trabalhadores desenvolvem e reagem a avaliações de justiça; e como esses fatores socioculturais interagem para explicar as diferenças entre países. Além disso, inclui três estudos empíricos, que aplicam e expandem o modelo cultural do projeto GLOBE para caracterizar valores e práticas culturais em Portugal e Angola; explorar o efeito motivacional das orientações culturais individuais (i.e., interação entre valores e práticas) e sua consistência (i.e., discrepância entre valores e praticas) na relação entre justiça e implicação; e finalmente, explorar a relação entre justiça, uso de recursos sociais e pessoais, e eficácia percebida da forma como gestores intermédios nacionais e expatriados lidam com eventos no trabalho Investigamos focies de justiça inovadores, ilustrando a importância das percepções acerca de colegas e subordinados e demonstrando que as percepções sobre diferentes entidades têm antecedentes e outcomes distintos. Adotamos uma abordagem dinâmica e multifacetada das diferenças entre países explorando, além de diferenças individuais e organizacionais, relações entre valores e práticas culturais. Finalmente, investigamos contextos culturais raramente estudados. Ao combinar prespectivas de justiça organizacional e pesquisa inter-cultural esperamos desvendar aspectos desconhecidos das experiências de justiça dos trabalhadores em diferentes países.