Utilize este identificador para referenciar este registo: http://hdl.handle.net/10071/10225
Autoria: Costa, Maria Teresa Alves Sobral Baptista da
Orientação: Leon Perez, Jose Maria
Data: 2014
Título próprio: The impact of working conditions on job satisfaction and health of primary care providers
Referência bibliográfica: Costa, M. T. A. S. B. (2014). The impact of working conditions on job satisfaction and health of primary care providers [Dissertação de mestrado, Iscte - Instituto Universitário de Lisboa]. Repositório do Iscte. http://hdl.handle.net/10071/10225
Palavras-chave: Working conditions
Satisfação no trabalho -- Job satisfaction
Primary care
General health condition
Condições de trabalho -- Work conditions
Cuidados de saúde primários
Resumo: Different authors have been focusing their studies on the relation between working conditions and job satisfaction along the years, contributing for the enrichment of the literature. The aim of this study is to analyse the impact of different variables on the overall job satisfaction and to test the extent to which working conditions explain job satisfaction and, additionally, general health condition beyond socio-demographic and violence exposure variables. The instrument used was a questionnaire developed by Biscaia (2010) and we were able to withdraw a sample composed by 488 valid answers regarding the Portuguese healthcare professionals working in the primary care centres. The results showed that the working conditions (in this work we included the variables intrinsic and extrinsic characteristics of the job, pressure and demands and environment) proved to have a positive association with job satisfaction. This is, the professionals who perceive working conditions as good, are more satisfied than those who do not. Also, regarding the models proposed, results revealed that only socio-demographic variables do not explain job satisfaction however, being exposed to workplace violence significantly predicts job satisfaction. Additionally, working conditions predict job satisfaction over and beyond both socio-demographics and workplace violence-related variables, accounting for a 42% of the variance in job satisfaction. Regarding the second model studied, results revealed that socio-demographic variables explain 6% of the variance of general health condition, being exposed to workplace violence explains 7% and working conditions account for an extra 10% of the variance. This study may contribute to the enrichment of the literature and may be useful for those who are interested in knowing more about the satisfaction of the Portuguese healthcare professionals. Also, knowing more about this dimension may increase the level of satisfaction and health of the professionals, which, in turn, may have a relevant impact on the quality of the services they are providing to the citizens and, consequently, the satisfaction of the users.
A relação entre condições de trabalho e o nível de satisfação no trabalho tem vindo a ser objeto de estudo de muitos autores ao longo dos anos existindo, atualmente, uma literatura disponível bastante diversificada, incidindo sobre o impacto de diferentes variáveis na satisfação do trabalho. Este estudo visa analisar o impacto de diferentes variáveis na satisfação no trabalho e, posteriormente, testar dois modelos propostos onde as condições de trabalho são utilizadas como preditoras da satisfação no trabalho e do estado de saúde dos profissionais. Foi utilizado um questionário desenvolvido por Biscaia (2010) e participaram no estudo 488 profissionais a colaborar nos cuidados de saúde primários portugueses. Os resultados indicam que as condições no trabalho (nesta tese constituídas pelas características intrínsecas e extrínsecas do trabalho, pressão e exigência no trabalho e ambiente) têm uma correlação positiva com a satisfação no trabalho, isto é, os profissionais que consideram que as condições de trabalho são boas, apresentam uma maior satisfação no trabalho. Relativamente aos modelos propostos, os resultados demonstram que as variáveis sociodemográficas, só por si, não explicam a variação da satisfação no trabalho. No entanto, a violência no trabalho contribui significativamente para a explicação desta variação e, por sua vez, as condições no trabalham explicam 42% do modelo. Considerando o segundo modelo que visa explicar a relação entre condições no trabalho e estado de saúde, os resultados revelam que as variáveis sociodemográficas explicam 6% do modelo proposto, a violência no trabalho 7% e as condições de trabalho cerca de 10%. Este estudo poderá contribuir para um enriquecimento da literatura relativa à satisfação no trabalho e poderá ser matéria de interesse para os coordenadores e gestores das unidades de saúde na medida em que visa explicar a satisfação no trabalho e saúde geral dos profissionais a colaborar nos centros de saúde primários que terá, posteriormente, implicações na qualidade dos serviços prestados e, consequentemente, na satisfação dos utentes e nos resultados das Unidades.
Designação do grau: Mestrado em Gestão de Recursos Humanos
Arbitragem científica: Sim
Acesso: Acesso Restrito
Aparece nas coleções:T&D-DM - Dissertações de mestrado

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