Utilize este identificador para referenciar este registo: http://hdl.handle.net/10071/10167
Autoria: Gonçalves, Marlene Novais
Orientação: Portela, Sofia
Data: 2014
Título próprio: Comportamentos de adesão à terapêutica em pessoas com doença respiratória crónica em Portugal
Referência bibliográfica: Gonçalves, M. N. (2014). Comportamentos de adesão à terapêutica em pessoas com doença respiratória crónica em Portugal [Dissertação de mestrado, Iscte - Instituto Universitário de Lisboa]. Repositório do Iscte. http://hdl.handle.net/10071/10167
Palavras-chave: Patient adherence
Chronic respiratory disease
Predictors
Strategies
Adesão à terapêutica
Doença respiratória crónica
Preditores
Estratégias
Resumo: Non-adherence to therapy in chronic respiratory patients is a behavior influenced by many factors, and that can translate into loss-health indicators, with important economic and social impact. Being a reality little known nationally, this study aims to examine the effective adherence of these patients, the reasons for not joining, what strategies that patients consider shown to prevent non-compliance, as well as the relationship they have with your doctor. In order to analyze the above mentioned goals, a questionnaire to a sample of chronic respiratory diseases, of legal age to do drugs / treatments (oxygen, non-invasive ventilation, respiratory functional rehabilitation) for at least four months was applied. Of the 166 respondents, 43% were patients with Chronic Obstructive Pulmonary Disease, 28% were suffering from Obstructive Sleep Apnea Syndrome and 18% were asthmatic, the remaining 16% had other respiratory diseases. Just over half of respondents (54%) were males and the average age is 60 years. The most common treatment is inhalation therapy (78%), followed by oral medication and non-invasive ventilation and oxygen therapy (43% and 37%, respectively). Lack of money to buy the drugs was more pointed reason (17%), for those whose economic factor was responsible for non-adherence to therapy. Among the respondents, 72% considered adherent to the proposed treatment plan and only 27% took failure adherence to medications and treatments prescribed. The reasons for non-adherence with regard to drugs / treatments of respiratory disease have to do with: excessive doses / drugs and side effects, difficulty to adapt to the routine doses and lifestyle, doubt the efficacy, perception of state health, the dosing schedule, forgetfulness, ignorance of the consequences of non-adherence, avoid mixing with other substances / dislike making. The strategies most frequently used by respondents to promote adherence include: talking with the doctor, associate takes the occasion of routine activities, be able to call the doctor and always give a written detailed plan of how to follow up after treatment.
A não adesão à terapêutica em doentes respiratórios crónicos é um comportamento influenciado por inúmeros fatores, e que pode traduzir-se em deficitários indicadores de saúde, com impacto económico e social importante. Sendo uma realidade pouco conhecida a nível nacional, este estudo pretende analisar a efetiva adesão à terapêutica destes doentes, os motivos pelos quais não aderem, quais as estratégias que os doentes consideram indicadas para evitar a não adesão à terapêutica, bem como a relação que têm com o seu médico. Por forma a analisar os objetivos supra mencionados, foi aplicado um questionário a uma amostra de doentes respiratórios crónicos, maiores de idade, a fazer medicação/tratamentos (oxigenoterapia, ventiloterapia, reabilitação funcional respiratória) há pelo menos quatro meses. Dos 166 inquiridos, 43% eram doentes com Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica, 28% sofriam de Síndrome de Apneia Obstrutiva do Sono e 18% eram asmáticos, os restantes 16% apresentaram outras doenças respiratórias. Pouco mais de metade dos inquiridos (54%) são do género masculino e a média de idades é de 60 anos. O tratamento mais comum é a terapêutica inalada (78%), seguido da medicação oral e a ventiloterapia e oxigenoterapia de longa duração (43% e 37%, respetivamente). A falta de dinheiro para comprar os medicamentos foi o motivo mais apontado (17%), para aqueles cujo fator económico foi responsável pela não adesão à terapêutica. Entre os inquiridos, 72% considera-se aderente ao plano terapêutico proposto e apenas 27% assumiu incumprimento na adesão aos medicamentos e a tratamentos prescritos. Os motivos da não adesão à terapêutica no que respeita aos medicamentos/tratamentos de doença respiratória têm que ver com: excesso de tomas/medicamentos e efeitos secundários, dificuldade de adaptar as tomas à rotina e estilo de vida, dúvida na eficácia, perceção do estado de saúde, horário das tomas, esquecimento, desconhecimento das consequências da não adesão, evitar misturar com outras substâncias/não gostar de tomar. As estratégias mais utilizadas pelos inquiridos para a promoção da adesão à terapêutica englobam: falar com o médico, associar a toma aquando de atividades de rotina, ter a possibilidade de telefonar ao médico e dar sempre um plano escrito detalhado da forma de seguimento do tratamento.
Designação do grau: Mestrado em Gestão de Serviços de Saúde
Arbitragem científica: Sim
Acesso: Acesso Aberto
Aparece nas coleções:T&D-DM - Dissertações de mestrado

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