Urban youth in the reconstruction of social order in Ouagadougou: generational mobility as an indicator of social dynamics

Abstract

O objectivo deste trabalho é analisar, a partir de um inquérito junto de jovens urbanos da cidade de Ouagadougou, Burkina Faso, a maneira pela qual a sua posição se articula na dinâmica social urbana. A hipótese que aqui se defende é a do surgimento e evolução do grupo jovens acentuar um movimento que está no cerne da reprodução e transformação de toda a sociedade. Para entender melhor a função histórica da juventude, o esboço desta sociologia de gerações revisita as principais teorias sobre este conceito e confronta, de forma crítica, a conceptualização polissémica de um processo concreto de evolução de itinerários. Uma dinâmica que só será visível através da observação de estratégias individuais e colectivas que descrevem, simultaneamente, as relações entre a juventude e a ordem antiga, a posição social colectiva, o ideal social juvenil e as formas de estabilização das gerações em movimento no curso geral da história. O artigo termina com a apresentação de uma tentativa teórica de formular uma concepção estritamente sociológica do conceito de juventude, permitindo o uso prático de uma categoria até agora marcada por concepções apriorísticas que emanam do senso comum.

The aim of this paper is to analyze information based on a survey of young urban people in the city of Ouagadougou, Burkina Faso, looking at the way in which their position is clearly articulated in urban social dynamics. The hypothesis defended is that the emergence and evolution of the youth group stresses a movement which is at the heart of the reproduction and transformation of the entire society. To better understand the historical function of youths, the sketch of this sociology of generations will revisit the theoretical notions and make a critical comparison of this polysemic conceptualisation of a practical process in the roots of evolution. This dynamics is only visible in the observation of individual and collective strategies, but simultaneously represents the ratio of youths in the ancient order of things. It is the collective social position, the youthful social ideal and the forms of generational stabilization in the general course of history. The paper ends with a presentation of a theoretical a>empt to formulate a strictly sociological design of the concept of “youths”, which will enable practical usage of a category hitherto marked a priori by common sense.