The impact of China's integration in the global economy: Chinese special economic zones in Africa

Abstract

China's rapid economic growth has been one of the most contentious issues in the world economy, where the role of the Special Economic Zones has been highlighted as strategic. This study aims at knowing and analyzing the implementation of China's Special Economic Zones in Africa, motivations, and problems related. This research focuses on understanding why China invests mainly outside instead of investing in its own social, environmental and economic problems. It further aims at checking the impact of the Sino-Africa relationship in issues of diplomacy, trade, development, and if this investment in Africa can be understood as a "modern colonialism". In the literature review, China's integration models such as WTO accessions and FDI growth are studied. Special Economic Zones definition, evolution and goals are studied, as well as the main drivers of Chinese SEZ in Africa. In the empirical study, we appeal to a qualitative methodology divided into two phases: one based in a document analysis, the other based on interviews to gather opinions from Chinese people "on the ground", with a focus on Angola case. The conclusions of this study indicate that SEZs play a crucial role in China's integration in the global economy, suggesting that can be understood as a tool to penetrate in other countries and take economic advantage of their role. On the other hand, many scholars argue that China has done nothing but helping others with their knowledge and power.

O rápido crescimento económico da China tem sido um dos temas da economia mundial mais discutidos, onde o papel das Zonas Económicas Especiais tem sido destacado como estratégico. Este estudo visa conhecer e analisar a implementação das Zonas Económicas Especiais da China em África, motivações e problemas relacionados. Esta pesquisa concentra-se em entender porque é que a China investe sobretudo fora, em vez de investir nos seus próprios problemas sociais, ambientais e económicos. Além disso, procura entender o impacto da relação sino-africana em questões de diplomacia, comércio e desenvolvimento, e se este investimento em África pode ser entendido como um "colonialismo moderno". Na revisão da literatura, são estudados os modelos de integração da China, tais como a adesão à OMC e crescimento do IDE. A definição, a evolução e os objetivos das Zonas Económicas Especiais são estudados, bem como os principais impulsionadores das ZEEs chinesas em África. No estudo empírico, recorremos a uma metodologia qualitativa dividida em duas fases: uma baseada em uma análise documental, a outra baseada em pesquisas para recolher opiniões de Chineses “no terreno”, com foco no caso de Angola. As conclusões deste estudo indicam que as Zonas Económicas Especiais desempenham um papel crucial na integração da China na economia global, sugerindo que isso pode ser entendido como uma ferramenta para penetrar noutros países e tirar vantagem económica do seu papel. Por outro lado, muitos estudiosos argumentam que a China não fez nada além de ajudar os outros com o seu conhecimento e poder.