Work-life balance polices, can we use them? The impact of organizational context on the outcomes of WLB policies usability

Abstract

Achieving balance between work and personal life domains is usually a challenge for employees who simultaneously seek for a successful and rewarding career, allied with fulfilling their personal life. Companies recognize that due to all the societal changes, such as the introduction of women on the labour market, the increasing rate of single parent households or even children or elderly to take care of, employees strive to achieve work-life balance. In order to help employees reduce potential conflicts, companies design and offer work life programs that allow employees to better manage both personal and work domains. However some companies fail to understand that more importantly than offer work life policies is to have an organizational context that supports individuals to achieve expected outcomes such as job satisfaction and job performance. This study aims to test a preliminary model of these variables, through a web-based survey taken by a sample of the Portuguese employed population. Data was gathered from 211 full-time employees with different occupations. The model was tested by using the Bootstrap estimation procedure in AMOS 22 Software and the results indicate that having available work life policies is directly connected with employees making use of such policies. Additionally work life polices usability was connected with positive outcomes such as job performance and job satisfaction, it was also found that these results are fully mediated by a positive organizational context, which incorporates ethical climate, LMX and supervisor support, that relates work life policies usability with job satisfaction and job performance.

Alcançar o equilíbrio entre o trabalho e os domínios da vida pessoal é geralmente um desafio para os colaboradores que procuram simultaneamente uma carreira de sucesso e gratificante, em conjunto com a sua vida pessoal. As empresas reconhecem que, devido a todas as mudanças sociais, como a introdução das mulheres no mercado de trabalho, o aumento da taxa de famílias monoparentais, cuidados necessários com crianças ou idosos, leva a que os colaboradores se esforcem para alcançar equilíbrio entre a vida pessoal e o trabalho. Como forma de ajudar os colaborares a reduzir potenciais conflitos, as empresas desenham e disponibilizam programas que facilitem a gestão entre a vida pessoal e o trabalho. Isto irá permitir aos colaboradores uma melhor gestão entre ambos os domínios pessoais e de trabalho. No entanto, é necessário que as empresas compreendam que disponibilizar políticas que beneficiem a gestão entre a vida pessoal e o trabalho pode não ser suficiente para que os colaboradores façam uso das mesmas, sendo necessário um suporte organizacional benéfico para atingir os resultados esperados, tais como satisfação no trabalho e desempenho. Este estudo tem como objetivo testar um modelo preliminar destas variáveis, através de um inquérito online aplicado a uma amostra da população portuguesa empregada. Os dados foram recolhidos através de 211 colaboradoes a tempo integral de diferentes ocupações. O modelo foi testado usando o procedimento de estimação Bootstrap no sistema AMOS 22. Os resultados indicam que a disponibilidade políticas de vida-trabalho encontra-se ligado com os colaboradores utilizarem tais políticas. Além disso foi provado que a utilização de politicas que facilitem a conjugação de vida e trabalho apresentam resultados positivos tais como maior desempenho profissional e satisfação no trabalho, verificou-se igualmente que estes resultados são totalmente mediados por um contexto organizacional positivo, que incorpora o clima ético, LMX e o suporte do supervisor.