Autonomy-connectedness in collectivistic cultures: An exploratory cross-cultural study among Portuguese natives, Cape-Verdean and Chinese people residing in Portugal

Abstract

The present investigation focuses on a recent personality trait construct, Autonomy-connectedness. This concept has been proposed as a three-dimensional variable (self-awareness, sensitivity to others, and capacity to manage new situations), which intends to reflect a notion of autonomy more sensitive towards gender and culture, rather than a value based on individualism and masculinity. Two studies were conducted. Study I (N=185) aimed to adapt the Autonomy-Connectedness Scale (ACS-30) to Portuguese and evaluate its three dimensions among Portuguese population. The subscales showed satisfactory internal consistency and the results of Study I converge with previous studies concerning Autonomy-connectedness. Study II aimed to analyze and compare three different cultural groups, namely Portuguese natives as well as Chinese, and Cape Verdean immigrants residing in Portugal. Study II had a total of 90 participants (30 participants per nationality group). The findings contribute to further a theoretical framework in light of cross-cultural perspectives. Study I contributed to already existing findings on sex differences on SO subscale. Study II provides further evidence of a possible link between autonomy-connectedness and acculturation processes.

A presente investigação centra-se num recente constructo de traço da personalidade, autonomia-conectada. Este conceito foi proposto como uma variável tridimensional (autoconsciência, sensibilidade para os outros, e capacidade para gerir novas situações), e pretende refletir uma noção de autonomia mais sensível em termos de género e aspetos culturais, em vez de um constructo baseado no individualismo e masculinidade. Foram realizados dois estudos. O Estudo I (N = 185) teve como objetivo descrever população Portuguesa nas três dimensões da autonomia-conectada. As subescalas demonstraram ter consistência interna satisfatória e os resultados do Estudo I convergem com estudos anteriores feitos sobre a autonomia-conectada. O Estudo II teve como objetivo analisar e comparar três grupos culturais diferentes, nomeadamente portugueses e nativos, imigrantes chineses e cabo-verdianos residentes em Portugal. O Estudo II contou com um total de 90 participantes (30 participantes por grupo nacionalidade). A presente investigação contribui para o enriquecimento do enquadramento teórico do constructo à luz de perspetivas interculturais. O Estudo I contribuiu para as já existentes evidências de diferenças de sexo na subescala SO. O Estudo II adiciona evidências para a possível relação entre autonomia-conectada e processos de aculturação.