Utilize este identificador para referenciar este registo: http://hdl.handle.net/10071/29076
Autoria: Calderón, Pablo
Orientação: Horta, José Augusto Nunes da Silva
Ramos, Manuel João Mendes da Silva
Data: 25-Jul-2023
Título próprio: ‘Abid al-Bukhari: ¿Esclavos “subsaharianos” o una élite “negra” en el Marruecos de Moulay Ismail (1672-1727)?
Referência bibliográfica: Calderón, P. (2023). ‘Abid al-Bukhari: ¿Esclavos “subsaharianos” o una élite “negra” en el Marruecos de Moulay Ismail (1672-1727)? [Dissertação de mestrado, Iscte - Instituto Universitário de Lisboa]. Repositório Iscte. http://hdl.handle.net/10071/29076
Palavras-chave: Marruecos
Moulay Ismail
Esclavización
Racialización
Bukharis
Haratine/hartani
Marrocos
Mulei Ismail
Escravização
Racialização
Haratine/hartan
Morocco
Mawlay Ismail
Enslavement
Racialization
Resumo: Esta disertación, encuadrada en el ámbito de los Estudios Africanos, concretamente, en el campo de la Historia de África, es un estudio de caso sobre un acontecimiento concreto que marcó la historia de Marruecos: la formación del cuerpo militar de los Abid al-Bukhari bajo el sultanato de Moulay Ismail (1672-1727). Lo que se pretendía era arrojar luz sobre su naturaleza, interpretada, por norma general, como un ejército de soldados negros “subsaharianos” esclavizados por el sultán. La intención era verificar si las fuentes son fielmente interpretadas, pues la narrativa consolidada sobre este asunto parece tener un impacto real en el racismo actual en Marruecos. Tras una profunda revisión, tanto de las fuentes, como de la literatura existente, tanto europea como marroquí, hemos constatado divergencias y contradicciones en el retrato histórico construido. Evidenciamos, también, que existe una problemática generalizada a la hora de abordar asuntos como la “raza” o “racialización” de los actores implicados, tanto de los soldados supuestamente “esclavizados”, como de la población marroquí en general, especialmente alrededor de la difusa línea que divide los “blancos” de los “negros”. Existe, además, otra problemática respecto a la interpretación del concepto “esclavitud” en el contexto marroquí, normalmente interpretado a través de la lente occidental. A partir de la información que aportan las fuentes, y ante la existencia de contradicciones en muchos de los estudios, consideramos que hay evidencias suficientes para afirmar que no se trataba de un ejército de esclavos, que no fueron esclavizados y que los Bukharis no eran “subsaharianos”. (Autor: Paulo Akam).
Esta dissertação, inserida no campo dos Estudos Africanos, especificamente, no campo da História Africana, é um estudo de caso sobre um acontecimento específico que marcou a história de Marrocos: a formação do corpo militar dos Abid al-Bukhari sob o sultanato de Mulei Ismail (1672-1727). O que se pretendia era esclarecer sua natureza, interpretada, como regra geral, como a de um exército de soldados negros “subsaarianos” escravizados pelo sultão. A intenção era verificar se as fontes foram interpretadas fielmente, uma vez que a narrativa consolidada sobre o assunto parece ter um impacto real no racismo atual no Marrocos. Após uma profunda revisão, tanto das fontes, como da literatura existente, tanto europeia como marroquina, verificamos divergências e contradições no retrato histórico construído. Evidenciámos também que existe um problema geral quanto a abordagem de questões como a “raça” ou “racialização” dos atores envolvidos, tanto os soldados supostamente “escravizados” quanto a população marroquina em geral, especialmente em torno da linha difusa que separa os “brancos” dos “negros”. Há também outra problemática no que respeita à interpretação do conceito de “escravidão” no contexto marroquino, normalmente interpretado através da lente ocidental. Com base nas informações fornecidas pelas fontes, e dada a existência de contradições em muitos dos estudos, consideramos que existem evidências suficientes para afirmar que o Abid al-Bukhari não era um exército de escravos, que eles não foram escravizados e que os Bukharis não eram “subsaarianos”. (Autor: Paulo Akam).
This dissertation, framed in the field of African Studies, specifically, in the field of African History, is a case study on a specific event that marked the history of Morocco: the formation of the army of the Abid al-Bukhari under the sultanate of Moulay Ismail (1672-1727). What was intended was to shed light on its nature, interpreted, as a general rule, as an army of “sub-saharan” black soldiers enslaved by the sultan. The intention was to verify if the sources were faithfully interpreted, since the consolidated narrative on this matter seems to have a real impact on current racism in Morocco. After a deep review, both of the sources, and of the existing literature, both European and Moroccan, we have verified divergences and contradictions in the constructed historical portrait. We also show that there is a general problem when it comes to addressing issues such as the “race” or “racialization” of the actors involved, both the supposedly “enslaved” soldiers and the Moroccan population in general, especially around the diffuse line that divides the “whites” from the “blacks”. There is also another problem regarding the interpretation of the concept "slavery" in the Moroccan context, normally interpreted through the Western lens. Based on the information provided by the sources, and given the existence of contradictions in many of the studies, we consider that there is sufficient evidence to affirm that it was not an army of slaves, that they were not enslaved and that the Bukharis were not “sub-saharans”. (Author: Paulo Akam).
Designação do Departamento: Departamento de Ciência Política e Políticas Públicas
Designação do grau: Mestrado em Estudos Africanos
Arbitragem científica: yes
Acesso: Acesso Aberto
Aparece nas coleções:T&D-DM - Dissertações de mestrado

Ficheiros deste registo:
Ficheiro Descrição TamanhoFormato 
Master_pablo_calderon.pdf6,74 MBAdobe PDFVer/Abrir


FacebookTwitterDeliciousLinkedInDiggGoogle BookmarksMySpaceOrkut
Formato BibTex mendeley Endnote Logotipo do DeGóis Logotipo do Orcid 

Todos os registos no repositório estão protegidos por leis de copyright, com todos os direitos reservados.